Luiz Pinto Freitas, o presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), morreu ontem à noite em sua casa, vítima da AVC. Um dos braços-direitos do carismático César Torres, Pinto Freitas já estava desde 2006 à frente dos destinos da organização do automobilismo em Portugal. Tinha 63 anos.
O Automóvel Clube de Portugal, entidade organizadora do Rali de Portugal, manifestou já esta tarde em comunicado o seu pesar pela morte de Luiz Pinto de Freitas, sublinhando que “dedicou a sua vida ao automobilismo e foi uma das personalidades que mais lutou pela visibilidade do desporto automóvel português”.
Ligado ao automobilismo desde muito cedo, primeiro como praticante e depois como dirigente, Pinto Freitas era também dirigente da FIA e um dos representantes de Portugal junto do seu organismo máximo, a FIA, onde cumpria funções de conselheiro. A sua chegada ao poder, em 2006, tinha sucedido a Vasconcelos Tavares, e com ele, apesar de ter ajudado a colocar Portugal no mapa de algumas competições, foi durante o seu mandato que o automobilismo interno chegou ao ponto de definhamento, quer em termos de pista, quer em termos de rails.
Controverso e teimoso até quase ao limite, os seus criticos afirmaram que foi graças a ele que o automobilismo nacional chegou, de uma certa forma, até ao seu estado atual. Apesar de rumores sobre uma tentativa de destituição da presidência, no final do ano passado, nada foi feito nesse sentido, mas parece que este ano se notou alguma flexibilidade, com a fusão parcial do Campeonato Português de Ralis e do Open, e que causou um certo revivalismo nesse campo.
O velório de Luiz Pinto de Freitas realiza-se esta 4ª feira às 17 horas na Igreja de Santo António do Estoril, junto aos Salesianos, e o funeral será na 5ª Feira, com missa a partir das 12 horas, seguida de cremação.
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