"(...) Mas por estes dias, este é um
assunto que está a fascinar os adeptos, tanto ou bastante mais do que as eventuais
trocas de pilotos que inevitavelmente acontecerão no final desta temporada,
principalmente no campo da Red Bull, por exemplo.
As coisas começaram há cerca de
dez dias, quando a Honda anunciou que em 2015, iria fornecer motores à McLaren,
assinalando um regresso à competição, depois da sua saída intempestiva no final
de em 2008. O acordo seria exclusivo, com a marca japonesa a fornecê-los… de
graça. Isto por causa do facto de ser uma parceria. Era um acordo que se
esperava desde o inicio do ano, altura em que os rumores começaram a circular.
E a partir daqui, surgiram outros
rumores. Regresso de algumas marcas, como a Toyota ou a Ford, através da
Cosworth, que continuam por confirmar ou serem desmentidos, e dentro dos
fornecedores, se iria haver alguma troca de motor entre as três das quatro que
estão neste momento presentes, isto é: Mercedes, Renault e Ferrari. (...)"
"(...) Mas estes regressos, assinaturas
de contratos e demais compromissos vêm com um preço bem elevado. Para terem uma
ideia, em média, as equipas pagam 7 milhões de euros por um dos atuais moores
2.4 litros. Só que a partir de 2014, devido aos custos associados ao seu
desenvolvimento, a Renault vai pedir 25 milhões de euros por um contrato de
fornecimento dos seus motores Turbo 1.6, do qual muito poucos podem pagar – em
principio, serão Toro Rosso, Red Bull e Caterham, graças aos bolso mais fundos
dos energéticos ou o acordo comercial entre as duas marcas.
A Mercedes pede à volta de 17
milhões de euros por época para que McLaren, Force India e eventualmente,
Williams, fiquem com os seus motores. E a Ferrari é mais barata: 15 milhões
para Sauber e Marussia. Resta a Lotus, que em principio, ficará com os Renault,
mas poderá estar tentado para outros negócios, outros fornecedores de motores,
ou até, atrair um construtor a partir de determinado ano. (...)
Na próxima temporada, a Formula 1 terá um novo regulamento de motores, com os 1.6 Turbo, seis cilindros desenhados em V. Três marcas estão à partida em 2014, e haverá uma quarta marca em 2015, a Honda, que fará o seu regresso. Mas num mundo e num tempo fluidos, as coisas estão sempre a mudar e outras marcas poderão estar a pensar em fazer o seu ingresso ou regresso, como a BMW, Ford e quem sabe, Toyota. E é sobre isso e algo mais que podem ler na coluna deste mês que escrevo no site Nobres do Grid.
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