O GP da Alemanha, neste mês de julho, marca normalmente o meio da temporada de Formula 1, e este ano, não era excepção. Mas a coisa do qual este ano trazia um sabor diferente à corrida alemã tinha a ver com os eventos de Silverstone, uma semana antes, nomeadamente com os pneus rebentados da Pirelli, e do qual a GPDA fez pairar a ameaça de boicote sobre Nurburgring, e - mais a ver com o campeonato em si - era saber como é que Sebastian Vettel reagiria à desistência em Silverstone, ainda por cima quando se sabe que ele nunca vence em julho e nunca tinha vencido em solo alemão. E com essas superstições presentes, a concorrência esperava ter nova sorte e fazer perigar a liderança do alemão.
Havia algumas razões de receio: ao contrário do habitual, em Silverstone, os Mercedes não dominaram só a qualificação, mas também a corrida, com Nico Rosberg a vencer, e Lewis Hamilton em quarto, apesar dos percalços dos pneus, quando liderava essa corrida. E em Nurburgring, casa da Mercedes, eles queriam ver se repetiam o feito para relançar o campeonato. Com a pole de Hamilton, no dia anterior, havia esse receio no ar.
Debaixo de calor, o GP da Alemanha começou com os Red Bull a mostrar de que são feitos. Vettel e Webber foram superiores a Hamilton, relegando Hamilton para o terceiro posto. Kimi Raikkonen era o quarto, seguido pelo seu companheiro, Romain Grosjean, pelo Ferrari de Felipe Massa e Fernando Alonso era um mero oitavo classificado.
As primeiras contrariedades aconteceram na quarta volta, quando Massa saiu de pista no final da reta. Ele quis voltar à pista, mas o motor desligou-se e a sua corrida acabou por ali. Parece que o azar não o quer largar...
Contudo, cinco voltas depois, foi mais grave: Mark Webber parou logo para fazer a sua primeira troca de pneus, mas quando ele regressava para a pista, o seu pneu traseiro direito saiu do seu lugar e deslizou pelas boxes, acabando por atingir fortemente um "cameraman". Transportado para o hospital, soube-se depois que não tinha tido ferimentos graves.
Com tudo isto, os primeiros paravam, e quem beneficiava era Romain Groisjean, que ficava o maior espaço de tempo possível na pista e ficando no segundo posto, atrás de Vettel, após a sua paragem nas boxes. Hamilton estava um pouco atrapalhado atrás, e quem beneficiava era o outro Lotus de Kimi Raikkonen. Para piorar as coisas, Hamilton começou a ser acossado por Fernando Alonso, que era o quinto, mas que fazia o possível para fazer render a estratégia que tinham adoptado ontem. O duelo era electrizante, mas o espanhol não conseguia passar o britânico.
E de repente, na volta 22, as coisas ficaram baralhadas devido a um estranho incidente: o motor Cosworth do Marussia de Jules Bianchi explodiu, perto da chicane final antes da reta da meta, numa zona de subida, e o piloto teve de sair. Mas logo a seguir, lentamente, o carro começou a deslizar, sem piloto e sem o travão de mão accionado, fazendo-o parecer um carro fantasma e um perigo para os outros pilotos. Assim sendo, o Safety Car teve de entrar na pista, para que os comissários pudessem parar o carro.
Havia algumas razões de receio: ao contrário do habitual, em Silverstone, os Mercedes não dominaram só a qualificação, mas também a corrida, com Nico Rosberg a vencer, e Lewis Hamilton em quarto, apesar dos percalços dos pneus, quando liderava essa corrida. E em Nurburgring, casa da Mercedes, eles queriam ver se repetiam o feito para relançar o campeonato. Com a pole de Hamilton, no dia anterior, havia esse receio no ar.
Debaixo de calor, o GP da Alemanha começou com os Red Bull a mostrar de que são feitos. Vettel e Webber foram superiores a Hamilton, relegando Hamilton para o terceiro posto. Kimi Raikkonen era o quarto, seguido pelo seu companheiro, Romain Grosjean, pelo Ferrari de Felipe Massa e Fernando Alonso era um mero oitavo classificado.
As primeiras contrariedades aconteceram na quarta volta, quando Massa saiu de pista no final da reta. Ele quis voltar à pista, mas o motor desligou-se e a sua corrida acabou por ali. Parece que o azar não o quer largar...
Contudo, cinco voltas depois, foi mais grave: Mark Webber parou logo para fazer a sua primeira troca de pneus, mas quando ele regressava para a pista, o seu pneu traseiro direito saiu do seu lugar e deslizou pelas boxes, acabando por atingir fortemente um "cameraman". Transportado para o hospital, soube-se depois que não tinha tido ferimentos graves.
Com tudo isto, os primeiros paravam, e quem beneficiava era Romain Groisjean, que ficava o maior espaço de tempo possível na pista e ficando no segundo posto, atrás de Vettel, após a sua paragem nas boxes. Hamilton estava um pouco atrapalhado atrás, e quem beneficiava era o outro Lotus de Kimi Raikkonen. Para piorar as coisas, Hamilton começou a ser acossado por Fernando Alonso, que era o quinto, mas que fazia o possível para fazer render a estratégia que tinham adoptado ontem. O duelo era electrizante, mas o espanhol não conseguia passar o britânico.
E de repente, na volta 22, as coisas ficaram baralhadas devido a um estranho incidente: o motor Cosworth do Marussia de Jules Bianchi explodiu, perto da chicane final antes da reta da meta, numa zona de subida, e o piloto teve de sair. Mas logo a seguir, lentamente, o carro começou a deslizar, sem piloto e sem o travão de mão accionado, fazendo-o parecer um carro fantasma e um perigo para os outros pilotos. Assim sendo, o Safety Car teve de entrar na pista, para que os comissários pudessem parar o carro.
Na volta 30, oito depois do Safety Car, a corrida voltou. Vettel continuava na frente, acossado pelos Lotus-Renault, e seguido pelo Ferrari de Fernando Alonso. Os carros de Enstone continuaram a pressionar o piloto da casa, e pensando se eles deveriam deixar que Grosjean deveria deixar passar Raikkonen, mas com o DRS ligado, decidiram que não iriam fazer nada. Atrás, Hamilton não conseguia passar o Sauber de Nico Hulkenberg, ao mesmo tempo que nas catacumbas do pelotão, Mark Webber não conseguia passar o outro Sauber de Esteban Gutierrez. Será que com os pneus novos, os carros de Hinwill serão competitivos?
Com o passar das voltas, os Lotus mostravam que eram mais competitivos do que Vettel. Grosjean fazia voltas mais rápidas e assediava o tricampeão, enquanto que mais atrás, Lewis Hamilton estava trancadso no sétimo posto, tentando passar Nico Hulkenberg. Contudo, a unica ultrapassagem tinha acontecido um pouco atrás, quando Sérgio Perez passou o Williams de Pastor Maldonado.
Na volta 40, Grosjean parou nas boxes, seguido por Vettel, na volta seguinte. Raikkoen esteve na frente por mais algum tempo, e conseguiu manter-se na frente do piloto francês quando voltou à pista. Mas com tudo isto, era só agora que o resto do mundo tinha visto que Jenson Button tinha ido às boxes apenas uma vez e era agora... terceiro. Button parou apenas na volta 48 para a sua segunda paragem.
Agora, tinha de se ver se Raikkonen iria até ao fim com esse jogo de pneus, ou então, se na paragem, iria ficar na frente de Vettel. No final, decidiu parar perto do fim, ficando apenas a 2,5 segundos de Grosjean e Vettel, enquanto que Alonso tinha pneus mais moles, tentando chegar ao pódio. Contudo, o finlandês, apesar de ter passado Grosjean, não foi capaz de apanhar Vettel, que parecia que iria vencer em julho, uma semana depois da sua desistência em Silverstone. E Alonso, apesar de ir veloz, não era capaz de apanhar os pilotos da Lotus.
E foi assim: apesar da diferença ter sido inferior a um segundo, Vettel foi o vencedor do GP da Alemanha, com Raikkonen em segundo e Grosjean em terceiro. Alonso ficou apenas no quarto lugar (e estacionou no mesmo sitio de Massa mal cortou a meta...), na frente de Hamilton, Button e Webber, que apesar de todos os percalços, chegou aos pontos e passou Sérgio Perez na última volta. Nico Rosberg e Nico Hulkenberg fecharam os pontos.
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