A IndyCar anda desde há algum tempo em fase de renovação. Cinco anos depois da fusão - foi mais uma compra... - com a CART, a categoria está aos poucos a organizar-se. Aos poucos, alarga o seu calendário internamente, com rondas duplas em alguns traçados citadinos, mas falta ainda a expansão para fora dos Estados Unidos, prometida há muito, mas não foi mais além do que uma corrida em São Paulo e as rondas de Toronto e Edmonton, esta última, entretanto, foi descontinuada em 2013.
Agora, Derrick Walker, o novo presidente da IndyCar, deseja expandir a categoria para além dos Estados Unidos a partir de 2015. Falando à Autosport britânica, ele refere que existem a hipótese de um "campeonato de inverno", com o objetivo de arrecadar mais receitas. "Temos equipas que desde o fim de setembro ou outubro até ao início da época em março não têm muito que fazer; só existem testes. As nossas equipas precisam de mais lucros e uma componente internacional à sua temporada iria ajudar muito a sua posição financeira", comentou.
Do lado das equipas, J.F. Thormann, vice-presidente da Andretti Autosport, saudou a ideia, realçando que "o nosso campeonato doméstico termina muito cedo mas nós empregamos os trabalhadores durante todo o ano, por isso seria um bom uso dos recursos humanos".
No auge da CART, no final da década de 90 do século passado, o calendário chegou a expandir-se para sitios como Surfers Paradise, na Austrália; Rockingham, na Grã-Bretanha; Lausitz, na Alemanha, no Rio de Janeiro e nas cidades mexicanas de Monterrey e Cidade do México, para além de Vancouver, no Canadá. Na sua última temporada, em 2008, a CART chegou a correr em Assen, na Holanda, e em Zolder, na Belgica.
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