Há algumas semanas falou-se dos problemas que a Sauber passou em termos de finanças, onde as coisas acabaram por ser resolvidas graças à entrada de patrocinadores russos. Ora, passada essa gente, agora temos a Lotus. Propriedade da Genii Capital, a marca têm uma divida de 120 milhões de euros e este mês parece que atrasou os salários dos funcionários, incluindo... o próprio Kimi Raikkonen, que já admitiu essa situação: “Aconteceu no ano passado, e agora outra vez, e isso não é a situação ideal”, disse.
Para terem uma ideia do que se passa, a marca de Enstone acumula prejuizos desde 2010, quando a Genii Capital entrou no negócio. Nesse ano, o prejuizo foi de 51 milhões de euros, para diminuir para 31 milhões, mas em 2012, este aumentou para... 85 milhões de euros. Nâo se sabe ainda as contas de 2013, mas pelos vistos, vai ser outro ano no "vermelho".
Sobre o assunto, Eric Boullier, o chefe da equipa, explicou que “nós vamos reorganizar o processo financeiro da equipa”. Ele afirmou que é esperado “um grande investimento financeiro, que faz parte dos planos futuros da equipa”. Boullier desvalorizou os atrasos, acreditando que “a situação vai ser reparada dentro de dias. Faz parte das discussões e iremos dar as respostas que o Kimi precisa. Iremos ter todas as respostas e poder tomar uma decisão em poucas semanas”, referiu Boullier.
Já agora, o grande investimento financeiro do qual Boullier fala é a Infinity Racing, que em junho anunciou a compra de 35 por cento da equipa, mas do qual o negócio ainda não está fechado. Para além disso, a equipa anda há meses a negociar um acordo de patrocinio com a Honeywell, mas também isso ainda não está concluído. Talvez neste mês de agosto alguma coisa seja resolvida no sentiudo da marca ficar com Kimi Raikkonen, pois eles reconhecem que ele é um ativo importante para ser guardado, a salvo das equipas mais fortes. Especialmente a partir de 2014, quando entram os motores Turbo.
Mas o problema de equipas como a Lotus mostra até que ponto é que está a Formula 1 quando existem assuntos não resolvidos como o novo Acordo da Concórdia e a distribuição de dinheiros entre as equipas. Sem isso, a nova distribuição dos dinheiros não está válida e as equipas que não têm apoios externos, como a Mercedes, McLaren e a Ferrari (equipas de fábrica) e a Red Bull, apoiada pelos dinheiros da marca de bebidas energéticas, estão em maus lençois. Vamos a ver se o acordo é assinado rapidamente.
Mas o problema de equipas como a Lotus mostra até que ponto é que está a Formula 1 quando existem assuntos não resolvidos como o novo Acordo da Concórdia e a distribuição de dinheiros entre as equipas. Sem isso, a nova distribuição dos dinheiros não está válida e as equipas que não têm apoios externos, como a Mercedes, McLaren e a Ferrari (equipas de fábrica) e a Red Bull, apoiada pelos dinheiros da marca de bebidas energéticas, estão em maus lençois. Vamos a ver se o acordo é assinado rapidamente.
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