Nos primeiros vinte anos de Formula 1, não existiam - ou eram muito raras - as transmissões televisivas. É certo que a televisão surgiu um pouco antes, mas a massificação acontece apenas no pós-guerra, por alturas do inicio dos anos 60. Até lá, se queríamos ver uma corrida de Formula 1 - mais do que lê-la - ia-se ao cinema para ver as atualidades. E no meio da parafernália de filmes "A" e "B", havia documentários, na maior parte deles feitos pelas empresas.
E no caso da Formula 1, até 1968, as gasolineiras e os fornecedores de pneus eram os únicos patrocinadores das equipas. E eles, muitas das vezes, eram os divulgadores da modalidade. A Shell, quando decidiu que iria patrocinar o GP da Bélgica deste ano (apesar dos protestos da Greenpeace...) decidiu tirar dos seus arquivos - e restaurar - um filme que fez sobre o GP da Bélgica... de 1955. Daí explicar a razão porque na sexta-feira tenha visto Fernando Alonso e Felipe Massa ao lado de um clássico e vestidos como se fossem para as Mille Miglia.
Enfim, vejam o video. E apesar de tudo ter sido empurrado a favor da Ferrari, naquela corrida o prémio foi para Estugarda: Juan Manuel Fangio e Stirling Moss deram uma dobradinha para a Mercedes.
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