terça-feira, 15 de outubro de 2013

Youtube Formula 1 Classic: A Geração Perdida (Roger Williamson)


Ao longo da existência deste blog lembrei profusamente destes três pilotos: Tom Pryce, Tony Brise e Roger Williamson. Do talento destes três pilotos, das expectativas que existiam sobre eles e das suas prematuras mortes, ao longo dos anos 70, em acidentes altamente mediáticos: Williamson, no GP da Holanda de 1973 e Pryce, no GP da África do Sul de 1977. Pelo meio, o acidente aéreo que matou Brise, a 29 de novembro de 1975, no avião pilotado por Graham Hill.

O título "Lost Generation" (Geração Perdida) vêm de um livro escrito pelo jornalista britânico David Tremayne em 2006, onde se fala profusamente desses três talentos desaparecidos precocemente, e que poderiam ter abrilhantado ainda mais os anos 70 e 80 na Formula 1 para as cores britânicas. O primeiro video é sobre Williamson.

Porque tanto alarido sobre Brise e Williamson? Por causa do talento que tinham mostrado nas categorias inferiores. Para terem uma ideia, Williamson é até hoje um dos pilotos que mais títulos venceu na Formula 3 britânica, com três, enquanto que Brisem por exemplo, conseguiu vencer também na Formula Ford, Formula 3, Formula 2 e Formula Atlantic, quando foi o primeiro vencedor da corrida de Long Beach. Portanto, talento eles tinham bastante.

A carreira de Williamson foi ajudada por um homem: Tom Wheatcroft. Ajudou-o na formula 3 e a relação entre eles era de pai para filho. Quando no final de 1972, Williamson começa a ser fortemente assediado pelas equipas de Formula 1 - chegou a ter um contrato da BRM à sua frente - Wheatcroft pediu-lhe para esperar, que coisas melhores iriam aparecer. Acabou por ir para a equipa oficial da March, com a sua estreia marcada para o GP da Grã-Bretanha, em Silverstone, onde foi um dos pilotos eliminados na carambola da primeira volta.

O acidente de Zandvoort é sobejamente conhecido, e as suas circunstancias também. E ao longo dos anos desde que vi pela primeira vez aquelas filmagens, o meu sentimento de revolta ainda mantêm-se. E até que ponto é que ele era bom era que David Tremayne revela no seu livro que Tom Wheatcroft tinha conseguido um acordo com Teddy Mayer para que guiasse o terceiro McLaren para a temporada de 1974, que no final acabaria por ser de Mike Hailwood

Sem comentários:

Enviar um comentário

Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...