As performances de Romain Grosjean ao longo da temporada de 2013 foram alvo de elogios por parte dos seus pares, pois ele passou de um piloto veloz, mas com tendência para o desastre, a um piloto com mais cautela e eficaz nos resultados. Os seis pódios e o sétimo lugar da geral, mais os 132 pontos obtidos, foram uma clara melhoria ao serviço da Lotus. Mas esta segunda-feira, o francês de 26 anos reconheceu que teve ajuda psicológica para chegar onde chegou.
“Acho que comecei [a ver uma psicóloga especializada em desporto] porque fui inteligente o suficiente para ver que necessitava de ajuda. Não é uma prova de fraqueza, é mais como um ponto forte, pois você sempre pode melhorar e é por isso que eu ainda trabalho com ela”, afirmou, em declarações captadas na Eurosport francesa.
“Às vezes eu queria dançar mais rápido que a música, como no Mónaco, onde eu acabei com o fim de semana, pois quis ser muito rápido para onde estávamos. Você tem de estar no momento certo, a fazer as coisas certas, controlando a pressão e o "stress" quando eles aparecem e sabendo como e porquê. Ver como as pessoas ao seu redor reagem ajuda a entender o ritmo. Você também tem de estar pronto para ser o número um e um campeão mundial, o que, no fim das contas, não é fácil”, declarou.
“O que nós conversamos [nas sessões] depende do humor e do que você precisa trabalhar. Uma vez por semana eu encontro com ela e nós conversamos – um pouco sobre autoconfiança e também sobre não se importar muito com a opinião das pessoas. É bem específico, mas é difícil dizer exatamente no que estamos trabalhando. Acho que vou continuar por mais algum tempo, porque acho que você sempre pode melhorar e acho que isso me torna um homem melhor em casa e um piloto melhor na pista. Então facilita muito a vida!”, concluiu.
Agora que se vê que Grosjean é um piloto melhor, talvez seja a altura de ele dar o numero de telefone ao Pastor Maldonado para ver se ele comece a dosear a sua impetuosidade na pista e que comece a ser mais piloto e menos brutamontes...
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