A Caterham anunciou esta manhã que o japonês Kamui Kobayashi e o sueco Marcus Ericsson são os pilotos oficiais da marca para a temporada de 2014, substituindo o francês Charles Pic e o holandês Giedo Van der Garde. Este último poderá estar a caminho da Sauber, como terceiro piloto da marca. Assim sendo, para o piloto japonês, este é um regresso à categoria máxima do automobilismo, após um ano a correr nos Ferrari da AF Corse, no Mundial de Endurance.
Cyril Abiteboul, o chefe da equipa de Leafield, e diretor executivo da Caterham F1, explicou que “demorou um pouco mais do que queríamos mas não podemos ser apressados nas decisões importantes. Acredito que temos talentos entusiasmantes e dinâmicos”. Já Kamui Kobayashi agradeceu a oportunidade à equipa e também as doações do grupo ‘Kamui Support’, revelando que “visitei a fábrica em Leafield antes do Natal”. Por seu turno, Marcus Ericsson mostrou-se muito honrado por fazer a Suécia regressar às grelhas (depois de Stefan Johansson ter estado pela última vez, em 1991), afirmando que “depois do Natal começou o trabalho duro”.
Se a Kamui Kobayashi, todos conhecem a sua carreira automobilistica, já o sueco Ericsson é diferente. Nascido a 2 de setembro de 1990 em Kumla, na região sueca de Örebro, Ericsson começou a carreira em 2007, na Formula BMW britânica, onde foi campeão, passando depois para a Formula 3 britânica, onde terminou no quinto posto. Em 2009, foi para o Japão, onde participou na Formula 3 local, acabando a temporada como campeão, e terminando no mesmo ano no quarto lugar do GP de Macau.
Em 2010, está na GP2 Asia Series, não conseguindo pontos, mas na temporada da GP2, venceu uma corrida pela Super Nova, terminando no 17º posto. Em 2011, passou para a iSport International, conseguindo dois pódios e o sexto lugar da geral, continuando em 2012 na mesma equipa, terminando o ano com mais uma vitória e o oitavo posto final. No ano passado, trocou a iSport pela DAMS, onde terminou a temporada com uma vitória, duas pole-positions, três voltas mais rápidas e cinco pódios, terminando o ano no sexto lugar, com 121 pontos.
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