Quase três meses depois de Max Mosley ter conseguido que a Google francesa retirasse seis imagens da orgia nazi em que ele participou em 2008, esta sexta-feira, um juiz alemão ordenou que se fizesse a mesma coisa no seu país, após um pedido nesse sentido à Google alemã.
Mosley, que venceu há uns tempos o processo contra o jornal "News of the World", entretanto extinto, ordenou agora que o motor de busca com origem americana bloqueie essas imagens, desconhecendo-se se serão por cinco anos, como aconteceu no processo francês. A razão para isso é que essas imagens são uma violação da sua vida privada.
No vídeo, Max Mosley finge ser dominado por cinco prostitutas vestidas com fardas que invocavam o regime nazi e prisioneiros dos campos de concentração. Presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) entre 1991 e 2009, Max é filho de Oswald Mosley, o carismático líder do partido nazi britânico nos anos 30, e na altura dos factos, a associação ao passado fascista do seu pai foi-lhe prejudicial para a sua reputação, para além da violação da privacidade ao qual ele se queixou.
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