Após quatro meses de espera, a Formula 1 voltava, para gaudio dos fãs de automobilismo. Todos sabiam que se vivia uma nova era, do qual existiam algumas legitimas esperanças... e enormes expectativas. Especialmente depois os testes de pré-época, onde os motores Renault experimentaram diversas dificuldades, especialmente a Red Bull, dominadora nas últimas quatro temporadas, com Sebastian Vettel ao volante.
Contudo, os treinos e a qualificação mostraram que, para além do domínio dos motores Mercedes nos treinos, a Red Bull recuperou o suficiente para voltar a incomodar os carros com motor alemão, quase como que se nada tivesse acontecido entre 2013 e 2014. É certo que a chuva na qualificação pode ter ajudado um pouco, mas o segundo lugar de Daniel Ricciardo nessa qualificação mostrou, pelo menos, que a Red Bull trabalhou muito para corrigir os erros de um carro tão radical como o Red Bull RB10.
Mas neste domingo, havia uma coisa a ter em conta: apesar do céu nublado, não iria chover em Melbourne, tirando um aspecto de emoção a esta corrida. Mas mesmo assim, as expectativas de uma corrida fora do vulgar eram grandes, pois muitos especularam se haveria carros a circular até ao fim.
Contudo, os treinos e a qualificação mostraram que, para além do domínio dos motores Mercedes nos treinos, a Red Bull recuperou o suficiente para voltar a incomodar os carros com motor alemão, quase como que se nada tivesse acontecido entre 2013 e 2014. É certo que a chuva na qualificação pode ter ajudado um pouco, mas o segundo lugar de Daniel Ricciardo nessa qualificação mostrou, pelo menos, que a Red Bull trabalhou muito para corrigir os erros de um carro tão radical como o Red Bull RB10.
Mas neste domingo, havia uma coisa a ter em conta: apesar do céu nublado, não iria chover em Melbourne, tirando um aspecto de emoção a esta corrida. Mas mesmo assim, as expectativas de uma corrida fora do vulgar eram grandes, pois muitos especularam se haveria carros a circular até ao fim.
Assim sendo, vamos à corrida: esta começa com Rosberg, a largar do terceiro posto, a sair muito bem e a superar Ricciardo e o "poleman" Lewis Hamilton, passando imediatamente para o comando, enquanto que na primeira curva, o Caterham de Kamui Kobayashi, querendo mostrar-se depois de um ano fora da Formula 1, travou com os pneus frios e bateu na traseira de Felipe Massa, ficando ambos na berma. Quanto a Hamilton, a equipa detectou um problema com o motor (acabou por ser um cilindro que não funcionava) e ele atrasava-se, afundando no fundo do pelotão. O inglês acaba por abandonar na quarta volta.
Atrás, havia recuperações. E uma delas iria dar com que falar: o finlandês Valtteri Bottas, que partiu do 15º posto, depois de uma penalização por trocar a caixa de velocidades, na sétima volta já tinha passado os dois Toro Rosso e ficando na zona dos pontos, enquanto que atrás, Vettel era outro que perdia posições. Na mesma volta, o piloto alemão acabaria por desistir. Na frente, Rosberg abria uma vantagem de quatro segundos sobre Ricciardo, enquanto que a partir da decima volta, começávamos a ver uma luta pelo quarto posto, entre Nico Hulkenberg, Fernando Alonso e... Bottas. Mas foi sol de pouca dura: na volta 11, o finlandês da Williams tocou no muro e furou, tendo de ir inevitavelmente às boxes. Incrivelmente, o toque não danificou a suspensão, mas o pneu ficou no meio da pista e por causa disso, o Safety Car teve de entrar.
O SC na pista fez com que os pilotos fossem para as boxes, para fazer as primeiras trocas de pneus. Apenas na volta 15 a corrida recomeçou, com Rosberg na frente. E ao mesmo tempo, começávamos a ouvir avisos sobre o estado do tempo.
Com a relargada, Rosberg continuava na liderança, com Bottas a fazer nova recuperação. Na volta 19, passou Pastor Maldonado e já era o 11º, e pouco depois, voltava ao "top ten". Na volta 25, passa o estreante russo Daniil Kyvat e era nono. E ao mesmo tempo que tudo isso acontecia, o tempo fechava-se mais.
Depois disto, as coisas ficaram burocraticamente calmas. Rosberg, Ricciardo e Magnussen estavam isolados entre si, enquanto que Nico Hulkenberg segurava um pequeno pelotão, que tinha os Ferrari de Fernando Alonso e de Kimi Raikkonen e o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne. As coisas começaram a ficar agitadas com o segundo período de trocas de pneus, enquanto que Bottas fazia a sua recuperação, passando Raikkonen na volta 35, depois de um erro do seu compatriota da Ferrari.
As coisas andavam calmas até à volta 42, quando as pessoas viram que Kevin Magnussen apanha Daniel Ricciardo e começam uma luta pela segunda posição. Atrás, Bottas aproxima-se de Vergne e lutam pela sétima posição. E à entrada da volta 47, o Toro Rosso do piloto francês faz um "drift" e perdeu o controlo do seu carro, conseguindo salvá-lo, mas não impedindo que Bottas passasse para o sétimo posto. Na volta 52, Bottas passa Hulkenberg e era sexto.
E nas voltas finais, as atenções concentram-se pela luta pelo segundo lugar, entre Ricciardo e Magnussen, com Button a observar. As coisas pareciam prometedoras, mas depois, a boxe pediu ao "rookie" dinamarquês para salvar combustível, e assim, o australiano ficou mais aliviado, a caminho do seu primeiro pódio na sua carreira.
E no final, Nico Rosberg vence o GP da Austrália, 28 anos depois do seu pai, Keke Rosberg, ter conseguido em Adelaide. O primeiro vencedor na segunda era Turbo era um piloto do qual se poderia esperar para vencer, dada a sua capacidade para ser mais regular que Lewis Hamilton. E ao seu lado, dois estreantes: o australiano Daniel Ricciardo, no segundo lugar que muitos pareciam improvável para os Red Bull (nesta altura) e o dinamarquês Kevin Magnussen, que deu à Dinamarca o primeiro pódio de sempre, e deu à McLaren o primeiro pódio desde 2012. E o melhor resultado de um "rookie" desde Lewis Hamilton, em 2007.
No final, estes pilotos marcaram uma diferença para os que não chegaram ao fim, como Sebastian Vettel, Felipe Massa e Lewis Hamilton. Mas a temporada está agora a começar, e como muitos sabem, esta nova era está apenas a começar e esta é bem looonga...
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