A quarta ronda do mundial de Formula 1, em terras de Xangai, situado no fértil estuário do Rio Yangtze, acontecia duas semanas depois de os fãs terem visto uma excelente demonstração de automobilismo numa pista que têm tudo para que tal não aconteça. E chega numa altura de polémicas e mudanças. As lutas de poder estão a ficar tão "surdas" como o atual ronco dos motores, e a Ferrari que vive agora com novo diretor, dias após a saída de Stefano Domenicalli - se despediu ou foi despedido, pouco importa - e todos olham para o seu substituto, Marco Mattiacci, de todas as maneiras possíveis: como uma marioneta, ou um temporário ou um bombeiro para apagar os fogos que Maranello ateou.
Aliás, o seu conhecimento da Formula 1 é tal que a Scuderia pediu ao adjunto de Domenicalli que ajudasse Mattiacci a se ambientar ao funcionamento da equipa de Formula 1.
Mas as atenções também estavam viradas para a Mercedes, que em Xangai decidiram colocar um novo nariz nos seus carros, devidamente aprovado pela FIA, para ver se conseguiam estabilizar mais o carro deles, como se este ainda tivesse alguma aresta por limar. Eles que são a força dominante neste inicio de temporada.
E a qualificação propriamente dita teve um elemento que parece não querer abandonar por estes tempos: a chuva. Pela terceira vez em quatro corridas, ele fazia a sua aparição nesta temporada, e isso foi mais do que suficiente para que Pastor Maldonado não aparecesse para fazer a qualificação (mentira, o motor do seu Lotus não colaborou e ele ficou a ver os outros a correrem das boxes) e lá foram todos à pista, debaixo de chuva. Os Red Bull lá deram um ar da sua graça na Q1, primeiro com Ricciardo e depois, com Vettel, mas no final, foi Lewis Hamilton o melhor, fazendo 1.55,516 segundos, na frente do Force India de Nico Hulkenberg.
Atrás, dos que ficaram de fora, para além de Maldonado, foi também o Sauber de Esteban Gutierrez. Pelo meio, ficaram os quatro do costume: os Marussia de Jules Bioanchi e Max Chilton, e os Caterham de Kamui Kobayashi e Marcus Ericsson.
Na passagem para a Q2, a chuva diminuiu de intensidade e a pista ficou com menos água, fazendo com que passassem para os pneus intermédios. O primeiro a sair foi Adrian Sutil, fazendo 1.58,188 segundos, mas logo a seguir, Nico Rosberg tira três segundos à marca inicial, baixando para 1.55,613. O seu companheiro de equipa, Lewis Hamilton faz melhor, com 1.54,200, e torna-se no padrão para abater. Sebastian Vettel aproxima-se um pouco, fazendo o segundo tempo, com 1.54,888, e deixando para trás o segundo piloto da Mercedes.
No final, mais do que falar dos que passaram, seria mais interessante ver quem não passou. E a grande surpresa foi Kimi Raikkonen, que fez apenas o 11º tempo e não conseguiu o lugar, e nisso foi acompanhado pelos McLaren de Jenson Button (12º) e de Kevin Magnussen (15º), intercalados pelo Toro Rosso de Daniil Kvyat e pelo Sauber de Adrian Sutil, e no 16º posto, o Force India de Sérgio Perez, ele que na corrida anterior subiu ao pódio.
Na chegada à Q3, a chuva tinha voltado à carga, com os pilotos a escolherem entre os intermédios e os de chuva, como fizeram os da Williams, o Force India de Nico Hulkenberg e o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne. Mas os melhores eram os pilotos intermediários, com a Mercedes a ver concorrência da Red Bull: primeiro Vettel, com 1,54,981 (depois melhorou para 1.54,960), depois Hamilton respondeu, fazendo 1.54,348. Nos trÊs minutos finais, novo jogo de pneus e Hamilton melhora: 1.53,860, com Ricciardo a fazer melhor do que Vettel e a dar-lhe luta no segundo posto: 1.54,455. Rosberg tentou superar toda a gente na sua última tentativa, mas um pião na reta relegou-o para o quarto posto.
Atrás dele ficaram o Ferrari de Fernando Alonso, que colocou o seu carro na frente dos Williams de Felipe Massa e Valtteri Bottas, o Force India de Nico Hulkenberg, o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne e o Lotus-Renault de Romain Grosjean, que pela primeira vez nesta temporada, coloca o seu carro na Q3.
As coisas ficaram mais interessantes nesta qualificação molhada, mostrando que os esforços da Red Bull em recuperar o domínio perdido têm sido grandes e que Daniel Ricciardo será um osso mais duro de roer do que todos esperavam, incluindo Sebastian Vettel. Amanhã, em Xangai, veremos como será.
E a qualificação propriamente dita teve um elemento que parece não querer abandonar por estes tempos: a chuva. Pela terceira vez em quatro corridas, ele fazia a sua aparição nesta temporada, e isso foi mais do que suficiente para que Pastor Maldonado não aparecesse para fazer a qualificação (mentira, o motor do seu Lotus não colaborou e ele ficou a ver os outros a correrem das boxes) e lá foram todos à pista, debaixo de chuva. Os Red Bull lá deram um ar da sua graça na Q1, primeiro com Ricciardo e depois, com Vettel, mas no final, foi Lewis Hamilton o melhor, fazendo 1.55,516 segundos, na frente do Force India de Nico Hulkenberg.
Atrás, dos que ficaram de fora, para além de Maldonado, foi também o Sauber de Esteban Gutierrez. Pelo meio, ficaram os quatro do costume: os Marussia de Jules Bioanchi e Max Chilton, e os Caterham de Kamui Kobayashi e Marcus Ericsson.
Na passagem para a Q2, a chuva diminuiu de intensidade e a pista ficou com menos água, fazendo com que passassem para os pneus intermédios. O primeiro a sair foi Adrian Sutil, fazendo 1.58,188 segundos, mas logo a seguir, Nico Rosberg tira três segundos à marca inicial, baixando para 1.55,613. O seu companheiro de equipa, Lewis Hamilton faz melhor, com 1.54,200, e torna-se no padrão para abater. Sebastian Vettel aproxima-se um pouco, fazendo o segundo tempo, com 1.54,888, e deixando para trás o segundo piloto da Mercedes.
No final, mais do que falar dos que passaram, seria mais interessante ver quem não passou. E a grande surpresa foi Kimi Raikkonen, que fez apenas o 11º tempo e não conseguiu o lugar, e nisso foi acompanhado pelos McLaren de Jenson Button (12º) e de Kevin Magnussen (15º), intercalados pelo Toro Rosso de Daniil Kvyat e pelo Sauber de Adrian Sutil, e no 16º posto, o Force India de Sérgio Perez, ele que na corrida anterior subiu ao pódio.
Na chegada à Q3, a chuva tinha voltado à carga, com os pilotos a escolherem entre os intermédios e os de chuva, como fizeram os da Williams, o Force India de Nico Hulkenberg e o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne. Mas os melhores eram os pilotos intermediários, com a Mercedes a ver concorrência da Red Bull: primeiro Vettel, com 1,54,981 (depois melhorou para 1.54,960), depois Hamilton respondeu, fazendo 1.54,348. Nos trÊs minutos finais, novo jogo de pneus e Hamilton melhora: 1.53,860, com Ricciardo a fazer melhor do que Vettel e a dar-lhe luta no segundo posto: 1.54,455. Rosberg tentou superar toda a gente na sua última tentativa, mas um pião na reta relegou-o para o quarto posto.
Atrás dele ficaram o Ferrari de Fernando Alonso, que colocou o seu carro na frente dos Williams de Felipe Massa e Valtteri Bottas, o Force India de Nico Hulkenberg, o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne e o Lotus-Renault de Romain Grosjean, que pela primeira vez nesta temporada, coloca o seu carro na Q3.
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