Começou esta manhã em Munique o julgamento de Bernie Ecclestone, referente às acusações de suborno no "caso Gribowsky". Bem disposto e jovial, como sempre - disse a certa altura, acerca do seu estado civil, "gosto de lembrar do meu estatuto de divorciado" - os advogados do patrão da Formula 1, de 83 anos negaram terminantemente as acusações de corrupção que o seu cliente enfrenta.
"O Sr. Ecclestone defende-se contra as acusações dos promotores, negando os factos. O suposto suborno nunca aconteceu. As acusações são baseadas em declarações do Dr. Gribowsky que estão incorretas, enganosas e incoerentes. O curso real dos eventos não suporta tais acusações.", afirmaram os advogados, numa declaração lida em tribunal.
Gribowsky - que neste momento cumpre uma pena de oito anos de prisão - vai ser uma das testemunhas chamadas a depôr. Ao todo, acusação e defesa chamarão cerca de 40 testemunhos, alguns deles como forna de atestar o bom carácter de Ecclestone.
Contudo, uma fonte da CVC Capital Partners falou hoje ao jornal britânico 'The Times' que o grupo de investimento já começa a ver o pós-Bernie. "Acabou", começou por sentenciar, de modo duro. "Na verdade, já acabou faz algum tempo, mas Bernie continuou como cara da Formula 1 até terem início seus julgamentos, que foram devastadores. Alguns vão sentir falta dele, mas ele já não é indispensável. Nenhum outro profissional desportivo espera continuar com o estilo opaco de negócios que se tornaram norma com Ecclestone. Chegou a hora de a Formula 1 limpar a casa", disse.
Contudo, uma fonte da CVC Capital Partners falou hoje ao jornal britânico 'The Times' que o grupo de investimento já começa a ver o pós-Bernie. "Acabou", começou por sentenciar, de modo duro. "Na verdade, já acabou faz algum tempo, mas Bernie continuou como cara da Formula 1 até terem início seus julgamentos, que foram devastadores. Alguns vão sentir falta dele, mas ele já não é indispensável. Nenhum outro profissional desportivo espera continuar com o estilo opaco de negócios que se tornaram norma com Ecclestone. Chegou a hora de a Formula 1 limpar a casa", disse.
O julgamento vai acontecer duas vezes por semana - às terças e quartas-feiras - com comparência obrigatória do réu, e irá durar até ao dia 16 de setembro. Caso Ecclestone seja declarado culpado pelos juízes, poderá enfrentar uma pena de até dez anos de prisão.
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