O diretor desportivo da Ferrari, Stefano Domenicalli anunciou esta segunda feira de manhã que pediu a demissão a Luca de Montezemolo, aparentemente devido aos maus resultados que a Scuderia está a ter no inicio desta temporada. Domenicalli estava no cargo de diretor desportivo há sete anos e meio, depois da saída do seu antecessor, Jean Todt.
No comunicado oficial da sua demissão, Domenicalli afirma: "Há momentos especiais que aparecem na vida profissional de todos, quando precisamos de coragem para tomar decisões difíceis e muito agonizantes. É altura de uma mudança significante. Como o chefe, assumo as responsabilidades - como sempre fiz - pela nossa atual situação. Esta decisão [de se demitir] foi tomada com o objectivo de fazer algo para melhorar as coisas e pelo bem deste grupo de pessoas de que me sinto bem perto."
"Com todo o meu coração, agradeço a todos os homens e mulheres da equipa, os pilotos e os parceiros pela relação maravilhosa que tivemos todos estes anos. Espero que muito em breve, a Ferrari regresse aonde merece estar.", concluiu.
No seu lugar, a Scuderia anunciou em comunicado que virá Marco Mattiacci, que até agora era o representante da Ferrari na América do Norte. Fala-se que Antonio Colleta, o braço-direito de Domenicalli, ficará no seu lugar no sentido de ajudar Mattiacci a ambientar-se à Formula 1, pois ele não têm qualquer experiência na área.
Em Itália, a noticia é vista como uma vitória de Fernando Alonso, que há mais de um ano têm pedido a Luca de Montezemolo para que afastasse Domenicalli por achar que ele era o responsável por evitar que a Scuderia alcançasse os títulos que andam afastados desde 2007, quando Kimi Raikkonen foi o vencedor do campeonato de pilotos. Apesar de não vencer títulos desde então, as performances eram aceitáveis, especialmente em 2010 e 2012, onde Fernando Alonso se tornou vice-campeão, batido apenas por Sebastian Vettel.
Contudo, a saída de Domenicalli também é vista como uma reação tipica de futebol, e isso pode também significar que a Scuderia deitou fora esta temporada, dado que a curto prazo, os efeitos são poucos, senão nulos. O problema está no motor, que está definitivamente pouco potente em relação às Mercedes, e não têm velocidade de ponta nas retas. Daí que Fernando Alonso tenha comemorado aquele nono posto no Bahrein...
E lembro de um exemplo do passado na Scuderia, do qual os resultados foram ainda piores. Em 1991, depois de quatro corridas seguidas de vitórias por parte do McLaren de Ayrton Senna, a Ferrari decidiu reagir imediatamente, demitindo Cesare Fiorio. Ele, que tinha vindo da equipa vitória da Lancia nos ralis, estava de candeias às avessas com Alain Prost, e este queria fora da Ferrari, pois achava que era o obstaculo para o ataque ao título e ser o rival de Senna naquela temporada. Mas não contava com a Williams de Nigel Mansell e no final do ano, depois de se ter queixado de que estava a "guiar um camião", o francês foi sumariamente despedido.
Não fiquem admirados se estejamos a viver os mesmos sentimentos do que há 23 anos...
"Com todo o meu coração, agradeço a todos os homens e mulheres da equipa, os pilotos e os parceiros pela relação maravilhosa que tivemos todos estes anos. Espero que muito em breve, a Ferrari regresse aonde merece estar.", concluiu.
No seu lugar, a Scuderia anunciou em comunicado que virá Marco Mattiacci, que até agora era o representante da Ferrari na América do Norte. Fala-se que Antonio Colleta, o braço-direito de Domenicalli, ficará no seu lugar no sentido de ajudar Mattiacci a ambientar-se à Formula 1, pois ele não têm qualquer experiência na área.
Em Itália, a noticia é vista como uma vitória de Fernando Alonso, que há mais de um ano têm pedido a Luca de Montezemolo para que afastasse Domenicalli por achar que ele era o responsável por evitar que a Scuderia alcançasse os títulos que andam afastados desde 2007, quando Kimi Raikkonen foi o vencedor do campeonato de pilotos. Apesar de não vencer títulos desde então, as performances eram aceitáveis, especialmente em 2010 e 2012, onde Fernando Alonso se tornou vice-campeão, batido apenas por Sebastian Vettel.
Contudo, a saída de Domenicalli também é vista como uma reação tipica de futebol, e isso pode também significar que a Scuderia deitou fora esta temporada, dado que a curto prazo, os efeitos são poucos, senão nulos. O problema está no motor, que está definitivamente pouco potente em relação às Mercedes, e não têm velocidade de ponta nas retas. Daí que Fernando Alonso tenha comemorado aquele nono posto no Bahrein...
E lembro de um exemplo do passado na Scuderia, do qual os resultados foram ainda piores. Em 1991, depois de quatro corridas seguidas de vitórias por parte do McLaren de Ayrton Senna, a Ferrari decidiu reagir imediatamente, demitindo Cesare Fiorio. Ele, que tinha vindo da equipa vitória da Lancia nos ralis, estava de candeias às avessas com Alain Prost, e este queria fora da Ferrari, pois achava que era o obstaculo para o ataque ao título e ser o rival de Senna naquela temporada. Mas não contava com a Williams de Nigel Mansell e no final do ano, depois de se ter queixado de que estava a "guiar um camião", o francês foi sumariamente despedido.
Não fiquem admirados se estejamos a viver os mesmos sentimentos do que há 23 anos...
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