Quando foi conhecido o calendário para a temporada de 2014, a comunidade automobilística saudou um regresso: Zeltweg, na Austria. O veloz circuito, feito em 1969 e que acolheu a Formula 1 entre 1970 e 1987, e de novo entre 1997 e 2003, sempre foi um dos favoritos do público, devido à alta velocidade e a sua magnifica paisagem alpina, polvilhada nos dias de corrida pelos mais de 150 mil fãs - em média, vindos de todos os pontos da Europa Central para ver aquela corrida e aplaudir os seus heróis, tal como fizeram em 1970 para ver a derradeira performance de Jochen Rindt, ou anos depois, quando Niki Lauda brilhava nos outros circuitos europeus, mas do qual venceu apenas uma vez, em 1984.
O regresso da Áustria ao calendário deve-se a uma pessoa: Dietrich Mateschitz. O dono da Red bull tinha comprado o circuito em 2006, ao mesmo tempo que tinha a sua equipa na Formula 1, com o objetivo de ter de novo o mundial na sua terra natal. Contudo, as disputas com o governo local, devido as restrições ao ruido, e depois a teimosia de Bernie Ecclestone, porque prefere as paragens mais desérticas - e os petrodólares - atrasaram este regresso.
Quando no final de 2013 se soube do regresso da pista austriaca, a multidão rejubilou e correu até às bilheteiras para comprar os ingressos, julgando que em 2014, o domínio da equipa que leva as cores nacionais, a Red Bull, continuasse. Mas as coisas no inicio desta temporada andam um pouco trocadas, apesar de neste momento, a equipa tenha conseguido vencer a última prova, no Canadá. Isso poderá justificar as 180 mil pessoas que compraram bilhetes para ver este Grande Prémio.
Contudo, antes da qualificação, houve sinais de que as coisas poderiam ser um pouco diferentes. No treino livre desta manhã, os Williams de Valtteri Bottas e Felipe Massa tinham demonstrado que estariam em forma, ao fazer os melhores tempos. Parecia que tinham encontrado a afinação perfeita para esta qualificação...
As coisas na Q1 andaram interessantes, com Lewis Hamilton a fazer os melhores tempos, mas depois logo a seguir andava o Toro Rosso de Daniil Kvyat a mostrar-se perante os Mercedes, o Ferrari de Fernando Alonso, os Red Bull e os Williams. Dos que ficaram de fora, foram os do costume: Sauber, Marussia e Caterham.
O Q2 começou com os pilotos a usarem os super-macios, e se Nico Hulkenberg abriu as hostilidades com um tempo de 1.09,828 segundos, a seguir veio o resto do pelotão, com os Williams de Bottas e Massa, seguido pelo Force India de Hulkenberg. Mas a seguir entraram os Mercedes, com Hamilton a marcar um tempo de 1.09.092 segundos, para a seguir, Rosberg fazer 1.08,974, o melhor tempo até então. No final, todos tentaram melhorar o tempo, mas no final, os que ficaram de fora foram um pouco surpreendentes. Sergio Perez deu o seu melhor, mas "ficou com a fava" (11º, caindo para 16º devido à penalização canadiana), seguido pelo McLaren de Jenson Button, o Red Bull de Sebastian Vettel (não foi uma grande surpresa, pois lutou durante todo o fim de semana com um carro que não colaborava), os Lotus de Pastor Maldonado e Romain Grosjean, e o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne.
A parte final da qualificação iria ser bem interessante. Se Alonso foi o primeiro a arcar tempo, os primeiros resultados relevantes vieram da Williams, com Valtteri Bottas marcou o seu tempo: 1.08,864. A seguir, veio Massa, que ficou com o segundo melhor tempo, mesmo depois da primeira tentativa - abortada - de Lewis Hamilton. Depois foi a vez de Nico Rosberg, mas não conseguiu desalojá-los.
A parte final foi mais emocionante, com todos a melhorarem o tempo, mas no final, quem levava a pole era Felipe Massa. O veterano piloto brasileiro de 33 anos tinha conseguido a sua primeira pole-position desde o GP do Brasil de 2008, com um tempo de 1.08,759, com o seu companheiro de equipa Valtteri Bottas logo atrás, e conseguindo algo que não acontecia desde o GP da Alemanha de 2003: um monopólio da Williams. Nico Rosberg ficava com o terceiro melhor tempo, ao lado de Fernando Alonso, enquanto que Lewis Hamilton, devido a um erro que fez na curva 2, conseguia a sua pior qualificação do ano: nono tempo.
Daniel Ricciardo salvava a honra da casa, ao ser o quinto da grelha, ao lado do McLaren de Kevin Magnussen, do Toro Rosso de Daniil Kvyat e do Ferrari de Kimi Raikkonen. O Force India de Nico Hulkenberg fechava o "top ten".
Amanhã, esta corrida de Zeltweg promete ser bem interessante.
Quando no final de 2013 se soube do regresso da pista austriaca, a multidão rejubilou e correu até às bilheteiras para comprar os ingressos, julgando que em 2014, o domínio da equipa que leva as cores nacionais, a Red Bull, continuasse. Mas as coisas no inicio desta temporada andam um pouco trocadas, apesar de neste momento, a equipa tenha conseguido vencer a última prova, no Canadá. Isso poderá justificar as 180 mil pessoas que compraram bilhetes para ver este Grande Prémio.
Contudo, antes da qualificação, houve sinais de que as coisas poderiam ser um pouco diferentes. No treino livre desta manhã, os Williams de Valtteri Bottas e Felipe Massa tinham demonstrado que estariam em forma, ao fazer os melhores tempos. Parecia que tinham encontrado a afinação perfeita para esta qualificação...
As coisas na Q1 andaram interessantes, com Lewis Hamilton a fazer os melhores tempos, mas depois logo a seguir andava o Toro Rosso de Daniil Kvyat a mostrar-se perante os Mercedes, o Ferrari de Fernando Alonso, os Red Bull e os Williams. Dos que ficaram de fora, foram os do costume: Sauber, Marussia e Caterham.
O Q2 começou com os pilotos a usarem os super-macios, e se Nico Hulkenberg abriu as hostilidades com um tempo de 1.09,828 segundos, a seguir veio o resto do pelotão, com os Williams de Bottas e Massa, seguido pelo Force India de Hulkenberg. Mas a seguir entraram os Mercedes, com Hamilton a marcar um tempo de 1.09.092 segundos, para a seguir, Rosberg fazer 1.08,974, o melhor tempo até então. No final, todos tentaram melhorar o tempo, mas no final, os que ficaram de fora foram um pouco surpreendentes. Sergio Perez deu o seu melhor, mas "ficou com a fava" (11º, caindo para 16º devido à penalização canadiana), seguido pelo McLaren de Jenson Button, o Red Bull de Sebastian Vettel (não foi uma grande surpresa, pois lutou durante todo o fim de semana com um carro que não colaborava), os Lotus de Pastor Maldonado e Romain Grosjean, e o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne.
A parte final da qualificação iria ser bem interessante. Se Alonso foi o primeiro a arcar tempo, os primeiros resultados relevantes vieram da Williams, com Valtteri Bottas marcou o seu tempo: 1.08,864. A seguir, veio Massa, que ficou com o segundo melhor tempo, mesmo depois da primeira tentativa - abortada - de Lewis Hamilton. Depois foi a vez de Nico Rosberg, mas não conseguiu desalojá-los.
A parte final foi mais emocionante, com todos a melhorarem o tempo, mas no final, quem levava a pole era Felipe Massa. O veterano piloto brasileiro de 33 anos tinha conseguido a sua primeira pole-position desde o GP do Brasil de 2008, com um tempo de 1.08,759, com o seu companheiro de equipa Valtteri Bottas logo atrás, e conseguindo algo que não acontecia desde o GP da Alemanha de 2003: um monopólio da Williams. Nico Rosberg ficava com o terceiro melhor tempo, ao lado de Fernando Alonso, enquanto que Lewis Hamilton, devido a um erro que fez na curva 2, conseguia a sua pior qualificação do ano: nono tempo.
Daniel Ricciardo salvava a honra da casa, ao ser o quinto da grelha, ao lado do McLaren de Kevin Magnussen, do Toro Rosso de Daniil Kvyat e do Ferrari de Kimi Raikkonen. O Force India de Nico Hulkenberg fechava o "top ten".
Amanhã, esta corrida de Zeltweg promete ser bem interessante.
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