Bom, é raro na história deste blog, mas acontece. Decidi ceder este espaço a outra pessoa, mas é com um bom objetivo. Como à partida não poderia ir ver o Rali do Vidreiro, que aconteceu no fim de semana passado, pedi a um rapaz, o João Anaquim, que é da Marinha Grande, para fazer uma reportagem sobre o rali, que contou para o campeonato nacional de ralis, e do qual o grande vencedor foi José Pedo Fontes, a bordo do Porsche 997 GT3, dominando à vontade num rali de asfalto, contra adversários como Ricardo Moura, Adruzilo Lopes e Pedro Meireles, entre outros.
Assim sendo, eis o relato completo deste rali. Já agora, as fotos poderiam ser originais se ele tivesse levado a câmara fotográfica consigo...
"Desenrolou-se no passado fim-de-semana o Rali Vidreiro, mítica prova do campeonato nacional de ralis. Era a quinta prova do calendário do certame, segunda do campeonato das categorias RGT e 2 Rodas Motrizes e terceira do campeonato de ralis do centro.
Com nove especiais, distribuídas entre sexta-feira e sábado, o ex-líbris da prova organizada pelo CAMG (Clube Automóvel da Marinha Grande) era a tripla passagem pelo troço “Farol”, na mata de S. Pedro de Moel, com 18,86 kms com duas passagens na tarde/noite de sexta-feira e outra na tarde de sábado. Ainda na noite de sexta-feira teve lugar a super-especial de Marinha Grande, com 1,55 kms junto ao Parque da Cerca, num traçado pouco entusiasmante. No sábado houve lugar às classificativas da zona de Ourém, com três passagens por Caranguejeira (7,66kms) e duas por Espite/Matias (15,70 kms).
Com três antigos vencedores em prova (José Pedro Fontes, Ricardo Moura, Adruzilo Lopes) num total de 23 inscritos onde constavam também João Barros, Pedro Meireles e Ricardo Teodósio, esperava-se muita animação na estrada. Logo na primeira especial “Farol 1”, o piso a secar apanhou de surpresa gente como José Pedro Fontes, num espetacular Porsche 997 GT3 CUP 2010 e Adruzilo Lopes no seu habitual Subaru Impreza R4 que partiram com pneus para piso molhado. O primeiro líder seria Ricardo Moura no Fiesta R5 mas apenas com 1,7 segundos de desvantagem para o piloto açoriano.
A partir da segunda especial, já com o piso totalmente seco, Fontes - navegado por Inês Ponte - saltou para a liderança ganhando logo ali 18,6 segundos ao Fiesta R5 do tricampeão em título, vindo a gerir a vantagem a partir daí até final tendo ganho todas as especiais, exceto a apertada super-especial onde fez sexto tempo, na sétima e oitavas especiais onde foi terceiro. No final a diferença decifrou-se em 36,3 segundos. Ainda a tomar a mão à sua montada, Ricardo Moura, navegado por António Costa fizeram um rali bastante regular, sendo sempre segundo na geral à exceção da especial de abertura e foi também o único vencedor de especiais além de Fontes. Com um segundo da geral fez uma boa operação para o campeonato depois dos azares da primeira metade do campeonato, ganhando também a categoria RC2.
Com um Skoda Fabia S2000 já a ficar obsoleto, a dupla Pedro Meireles/Mário Castro fez uma prova cautelosa gerindo a sua enorme vantagem no campeonato, fruto de um “score” impressionante de quatro vitórias em quatro provas estando sempre em terceiro na classificação, terminando com um atraso de 1 minuto e 7 segundos para o vencedor. Apesar de uma gripe, João Barros teve sempre o quarto lugar assegurado nunca cometendo exageros.
Nos RC2N, categoria para os carros de agrupamento de produção houve uma animada luta entre Carlos Martins e o veterano Adruzilo Lopes, com várias mudanças de líder ao longo do rali. No entanto, quando o ex-campeão nacional entra na última especial com 19 segundos de diferença fura nos primeiros quilómetros e opta por não trocar o pneu, dando a vitória a Martins e também perdendo uma posição para Diogo Salvi. A completar o pódio do antigo grupo N ficou o homem espetáculo, Ricardo Teodósio, num já “cansado” Mitsubishi Lancer EVO IX. O algarvio espera evoluir para um EVO X já no Rali de Mortágua.
Ricardo Marques/Paulo Marques em Peugeot 208 levaram a melhor nos carros com tração à frente, com 7 segundos de vantagem sobre o Citroen DS3 R3T de Paulo Neto/Vítor Oliveira. Os terceiros classificados foram Armindo Neves/Bernardo Gusmão aos comandos de um Peugeot 208 R2.
Na classificação reservada ao campeonato de ralis do centro Pedro Leone/Bruno Ramos foram os vencedores. A dupla do Ford Escort RS Cosworth aproveitou da melhor maneira a falha mecânica do Mitsubishi Lancer EVO VI de Carlos Fernandes/Valter Cardoso para a sua primeira vitória da temporada. No lugar intermédio do pódio a 12 segundos ficaram Eduardo Veiga/Justino Reis a bordo de um Ford Escort MKII com “pozinhos de perlimpimpim” como caixa sequencial e launch control, que foram também vencedores no grupo X, para carros não homologados. Em terceiro, com um Mitsubishi Lancer EVO VI, quedaram-se Fernando Teotónio/Luís Morgadinho a 23 segundos do vencedor.
Como nota de curiosidade, Inês Ponte foi a primeira senhora a vencer uma prova do campeonato nacional de ralis à geral. A Sports & You ganhou todas as provas da presente temporada até agora, do CNR, um feito inédito!
A partir da segunda especial, já com o piso totalmente seco, Fontes - navegado por Inês Ponte - saltou para a liderança ganhando logo ali 18,6 segundos ao Fiesta R5 do tricampeão em título, vindo a gerir a vantagem a partir daí até final tendo ganho todas as especiais, exceto a apertada super-especial onde fez sexto tempo, na sétima e oitavas especiais onde foi terceiro. No final a diferença decifrou-se em 36,3 segundos. Ainda a tomar a mão à sua montada, Ricardo Moura, navegado por António Costa fizeram um rali bastante regular, sendo sempre segundo na geral à exceção da especial de abertura e foi também o único vencedor de especiais além de Fontes. Com um segundo da geral fez uma boa operação para o campeonato depois dos azares da primeira metade do campeonato, ganhando também a categoria RC2.
Com um Skoda Fabia S2000 já a ficar obsoleto, a dupla Pedro Meireles/Mário Castro fez uma prova cautelosa gerindo a sua enorme vantagem no campeonato, fruto de um “score” impressionante de quatro vitórias em quatro provas estando sempre em terceiro na classificação, terminando com um atraso de 1 minuto e 7 segundos para o vencedor. Apesar de uma gripe, João Barros teve sempre o quarto lugar assegurado nunca cometendo exageros.
Nos RC2N, categoria para os carros de agrupamento de produção houve uma animada luta entre Carlos Martins e o veterano Adruzilo Lopes, com várias mudanças de líder ao longo do rali. No entanto, quando o ex-campeão nacional entra na última especial com 19 segundos de diferença fura nos primeiros quilómetros e opta por não trocar o pneu, dando a vitória a Martins e também perdendo uma posição para Diogo Salvi. A completar o pódio do antigo grupo N ficou o homem espetáculo, Ricardo Teodósio, num já “cansado” Mitsubishi Lancer EVO IX. O algarvio espera evoluir para um EVO X já no Rali de Mortágua.
Ricardo Marques/Paulo Marques em Peugeot 208 levaram a melhor nos carros com tração à frente, com 7 segundos de vantagem sobre o Citroen DS3 R3T de Paulo Neto/Vítor Oliveira. Os terceiros classificados foram Armindo Neves/Bernardo Gusmão aos comandos de um Peugeot 208 R2.
Na classificação reservada ao campeonato de ralis do centro Pedro Leone/Bruno Ramos foram os vencedores. A dupla do Ford Escort RS Cosworth aproveitou da melhor maneira a falha mecânica do Mitsubishi Lancer EVO VI de Carlos Fernandes/Valter Cardoso para a sua primeira vitória da temporada. No lugar intermédio do pódio a 12 segundos ficaram Eduardo Veiga/Justino Reis a bordo de um Ford Escort MKII com “pozinhos de perlimpimpim” como caixa sequencial e launch control, que foram também vencedores no grupo X, para carros não homologados. Em terceiro, com um Mitsubishi Lancer EVO VI, quedaram-se Fernando Teotónio/Luís Morgadinho a 23 segundos do vencedor.
Como nota de curiosidade, Inês Ponte foi a primeira senhora a vencer uma prova do campeonato nacional de ralis à geral. A Sports & You ganhou todas as provas da presente temporada até agora, do CNR, um feito inédito!
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