A noticia da transferência do Rali de Portugal para o norte do pais, mais tradicional, pode ter sido bem acolhida pelos adeptos, mas esta segunda-feira, a Autosport portuguesa revelou que a organização do rali pensou seriamente em fazer um regresso ainda mais ao passado: transformar o rali num percurso misto à semelhança do acontecia nos anos 80 e que hoje em dia é apenas seguido pelo Rali da Catalunha. Contudo, depois de pensar nisso e falar com as equipas, a hipótese foi descartada, segundo conta Pedro de Almeida, o diretor de prova.
“Há um ano tivemos oportunidade de inquirir os construtores se gostariam de ter um rali misto visto que havia a possibilidade de realizarmos a primeira parte da prova em asfalto. A sua resposta foi, contudo, concludente, tendo-nos dito para nem sequer pensarmos nisso pois esse tipo de esquema envolvia custos muito maiores devido à logística envolvida para as equipas de fábrica mas sobretudo para as equipas amadoras que não têm os mesmos meios que as formações oficiais e teriam que enfrentar um problema realmente grave por terem que dispôr de dois tipos de ‘equipamento’ diferente”, afirmou.
Sem qualquer troço em asfalto em 2015, “o que poderá haver são pequenas passagens de alcatrão de 100 ou 200 metros”, refere, explicando, no entanto, que “até para isso é necessária uma derrogação da FIA já que é necessário controlar toda a informação que tenha a ver com o desgaste dos pneus”.
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