Depois de um mês de férias, a Formula 1 regressa em força para correr num dos clássicos do automobilismo: Spa-Francochamps. A pista belga, com sete quilómetros de extensão, é a mais longa do Mundial, mas para todos os amantes do automobilismo, é uma daqueles locais dos quais todos sonham em ir um dia. Mesmo que estejam dispostos a aturar o sempre imprevisível tempo da floresta das Ardenas.
É verdade que os assuntos dos últimos dias tinham sido ocupados com as mudanças nas duas equipas mais novas e que estavam no final da tabela. André Lotterer fez uma estreia tardia na categoria máxima do automobilismo e não desilustrou, já as coisas na Marussia foram tudo menos calmas. Inicialmente anunciaram que Alexander Rossi iria estar no lugar de Max Chilton por causa de dinheiro (em Jules Bianchi ninguém toca porque é a Ferrari que paga o lugar), mas depois, na sexta de manhã, deram uma marcha-atrás e recolocaram o britânico no seu carro, numa mudança em que até agora têm ares de explicação mal dada e pouco compreendida.
Mas neste sábado, os bastidores ficaram um pouco de lado e as coisas se viraram para a pista... e para o boletim meteorológico. A possibilidade de chuva na hora da qualificação fazia com que as coisas, apesar de parecerem que poderiam acabar com os mesmos pilotos na primeira fila da grelha de partida, poderia causar um fator de indecisão entre todos os que iriam assistir à qualificação, fosse na pista, fosse em casa, no conforto da televisão. E meia hora antes do treino começar, o dilúvio que caiu na zona do circuito fazia prever que as coisas iriam acontecer sob superfície molhada. Muito molhada que a certo ponto, se especulou se a qualificação iria arrancar à hora marcada.
Felizmente, as coisas se acalmaram a tempo de começar a qualificação. Alguns arriscaram a correr em "Full Wets", mas depois, verificou-se que bastavam os intermédios para fazer o trabalho, e os treinos continuaram sem grandes incidentes, a não ser com o que aconteceu com o Sauber de Esteban Gutierrez, que ficou parado devido a uma falha eletrónica. E o habitual despiste de Pastor Maldonado, desta vez, sem bater, na zona da Paragem do Autocarro...
No final, da primeira parte, para além dos Caterham, dos carros de Maldonado e Gutierrez, ficaram de fora - de modo surpreendente! - o Force India de Nico Hulkenberg e o Marussia de Max Chilton, enquanto que Jules Bianchi ia para a Q2 pela terceira vez nas últimas quatro corridas. E mais um detalhe: o estreante Lotterer conseguiu ser superior ao sueco Ericsson. Por um segundo completo!
Antes da Q2, a chuva faz uma ligeira aparição, mas cedo passa, e os pilotos continuam a rodar com pneus intermédios. E é nessa altura que se verifica a superioridade dos Flechas de Prata em piso molhado: Hamilton e Rosberg, mesmo com erros ocasionais (o alemão saiu três vezes de pista entre Les Combes e Pouhon!) conseguia fazer tempos dois segundos mais velozes do que os feitos por Sebastian Vettel ou Fernando Alonso, só para dar exemplos mais óbvios. Em suma, a Mercedes estava imbatível e ninguém os conseguia ir buscar.
Mas não eram só eles: quando houve a passagem para a Q3, não houve surpresas. Mercedes, Red Bull, Williams, Ferrari e McLaren meteram os seus dois carros para a parte final da qualificação, deixando de fora os Toro Rosso, o Force India de Sergio Perez, o Sauber de Adrian Sutil, o Marussia de Jules Bianchi e o Lotus de Romain Grosjean. Mesmo numa qualificação molhada, a grelha final iria ser os mais previsíveis da temporada.
E de uma certa maneira, foi assim. Com o céu a abrir e os raios de sol a brilharem - mas não a tempo de secar ou de criar uma linha de trajetória ideal - os Mercedes brilharam, mas com Nico Rosberg a ser o melhor, conseguindo uma vantagem de dois centésimos sobre Lewis Hamilton e a quarta pole-position consecutiva nesta temporada. Mas o que mais impressionou foi a vantagem que Nico deu a Sebastian Vettel, o terceiro classificado: 2,1 segundos. Sim, leram bem: dois segundos e um centésimo! Números destes já não se viam desde os tempos dos Williams FW14 dominadores de 1992, há mais de vinte anos. Poderemos dizer que este Mercedes é um carro muito bem afinado para a chuva...
Amanhã há mais. Não se prevê que a chuva faça a sua aparição na mesma forma como foi hoje, mas em Spa-Francochamps, nunca se sabe...
Felizmente, as coisas se acalmaram a tempo de começar a qualificação. Alguns arriscaram a correr em "Full Wets", mas depois, verificou-se que bastavam os intermédios para fazer o trabalho, e os treinos continuaram sem grandes incidentes, a não ser com o que aconteceu com o Sauber de Esteban Gutierrez, que ficou parado devido a uma falha eletrónica. E o habitual despiste de Pastor Maldonado, desta vez, sem bater, na zona da Paragem do Autocarro...
No final, da primeira parte, para além dos Caterham, dos carros de Maldonado e Gutierrez, ficaram de fora - de modo surpreendente! - o Force India de Nico Hulkenberg e o Marussia de Max Chilton, enquanto que Jules Bianchi ia para a Q2 pela terceira vez nas últimas quatro corridas. E mais um detalhe: o estreante Lotterer conseguiu ser superior ao sueco Ericsson. Por um segundo completo!
Antes da Q2, a chuva faz uma ligeira aparição, mas cedo passa, e os pilotos continuam a rodar com pneus intermédios. E é nessa altura que se verifica a superioridade dos Flechas de Prata em piso molhado: Hamilton e Rosberg, mesmo com erros ocasionais (o alemão saiu três vezes de pista entre Les Combes e Pouhon!) conseguia fazer tempos dois segundos mais velozes do que os feitos por Sebastian Vettel ou Fernando Alonso, só para dar exemplos mais óbvios. Em suma, a Mercedes estava imbatível e ninguém os conseguia ir buscar.
Mas não eram só eles: quando houve a passagem para a Q3, não houve surpresas. Mercedes, Red Bull, Williams, Ferrari e McLaren meteram os seus dois carros para a parte final da qualificação, deixando de fora os Toro Rosso, o Force India de Sergio Perez, o Sauber de Adrian Sutil, o Marussia de Jules Bianchi e o Lotus de Romain Grosjean. Mesmo numa qualificação molhada, a grelha final iria ser os mais previsíveis da temporada.
E de uma certa maneira, foi assim. Com o céu a abrir e os raios de sol a brilharem - mas não a tempo de secar ou de criar uma linha de trajetória ideal - os Mercedes brilharam, mas com Nico Rosberg a ser o melhor, conseguindo uma vantagem de dois centésimos sobre Lewis Hamilton e a quarta pole-position consecutiva nesta temporada. Mas o que mais impressionou foi a vantagem que Nico deu a Sebastian Vettel, o terceiro classificado: 2,1 segundos. Sim, leram bem: dois segundos e um centésimo! Números destes já não se viam desde os tempos dos Williams FW14 dominadores de 1992, há mais de vinte anos. Poderemos dizer que este Mercedes é um carro muito bem afinado para a chuva...
Amanhã há mais. Não se prevê que a chuva faça a sua aparição na mesma forma como foi hoje, mas em Spa-Francochamps, nunca se sabe...
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