O projetista britânico Len Terry morreu aos 91 anos, segundo conta esta terça-feira o jornalista britânico Joe Saward no seu blog. Para quem pouco ou nada sabe sobre quem é esta personagem, posso afirmar que entre outras coisas, desenhou o Lotus 38, o carro que deu a Jim Clark a sua vitória em Indianápolis, e o Eagle T1G, o carro que deu a Dan Gurney a sua vitória no GP da Bélgica de 1967, a unica vitória que ele teve como construtor, e que muitos consideram como um dos mais bonitos de sempre.
Nascido em Birmingham em 1923, Terry deixou de estudar aos 14 anos para ir trabalhar como moço de recados de um produtor teatral, mas dois anos mais tarde, começa a II Guerra Mundial, onde se apredne o oficio de instrumentista de precisão, especializado em ótica, para as lentes das câmaras fotográficas. Terminada a guerra, foi trabalhar para uma fábrica de baterias, e entre outras coisas, aprendeu desenho industrial, e nos tempos livres corrida na classe 750cc, onde conheceu mais dois projetistas: Maurice Philippe e Brian Hart. Os três acabariam por fazer um carro de seu nome Delta.
Isso atraiu a atenção de Colin Chapman, que queria que ele trabalhasse com os seus carros de Formula Junior. mas cedo tiveram discordâncias e separaram-se. Terry desenhou um chassis, de seu nome Terrier, e eram guiados por ele e Brian Hart. Mas após um acidente, do qual ficou ferido numa perna, decidiu abandonar o automobilismo como piloto. Em 1960, vai para a Gilby, onde primeiro desenha no carro desportivo, e depois projeta o chassis que vai levar a equipa para a Formula 1, sem grande sucesso.
Isso não impede de novamente convidado por Colin Chapman para que integre a sua equipa de desenhistas e engenheiros, entre os quais estava o seu amigo Maurice Philippe, e em 1962 ajuda a desenhar e a montar o modelo 25, o primeiro monocoque da história da Formula 1. Pouco depois, em 1965, ajuda a desenhar o modelo 38, que fará com que Jim Clark vença em Indianápolis, a primeira vitória de um piloto inglês no "Brickyard".
No ano seguinte, Terry sai da Lotus para trabalhar no projeto da Eagle, de Dan Gurney, desenhando os carros quer para a Formula 1, quer para a IndyCar. ambos Tinham a frente icónica a lembrar um tubarão e o modelo para a Formula 1 deu a Gurney a sua unica vitória como construtor, no GP da Bélgica de 1967.
Em 1968, Terry vai para a BRM, onde desenha o modelo P126, e depois o modelo P133, que deu dois pódios e uma volta mais rápida ao piloto mexicano Pedro Rodriguez, para além de um segundo lugar e uma volta mais rápida a Richard Attwood no GP do Mónaco. A seguir, envolve-se no projeto de Formula 2 com a BMW, mas este é cancelado após a morte do piloto Gerhard Mitter, no Nurburgring Nordschleife.
Nos anos 70, desenhou um chassis de Formula 5000 para a Surtees, e depois voltou para a BRM, onde em 1977 desenhou o seu derradeiro modelo, o chassis P207, que resultou num falhanço total, forçando o encerramento das atividades da marca britânica. Depois disso, envolveu-se em projetos de design sob encomenda até à sua reforma.
Isso atraiu a atenção de Colin Chapman, que queria que ele trabalhasse com os seus carros de Formula Junior. mas cedo tiveram discordâncias e separaram-se. Terry desenhou um chassis, de seu nome Terrier, e eram guiados por ele e Brian Hart. Mas após um acidente, do qual ficou ferido numa perna, decidiu abandonar o automobilismo como piloto. Em 1960, vai para a Gilby, onde primeiro desenha no carro desportivo, e depois projeta o chassis que vai levar a equipa para a Formula 1, sem grande sucesso.
Isso não impede de novamente convidado por Colin Chapman para que integre a sua equipa de desenhistas e engenheiros, entre os quais estava o seu amigo Maurice Philippe, e em 1962 ajuda a desenhar e a montar o modelo 25, o primeiro monocoque da história da Formula 1. Pouco depois, em 1965, ajuda a desenhar o modelo 38, que fará com que Jim Clark vença em Indianápolis, a primeira vitória de um piloto inglês no "Brickyard".
No ano seguinte, Terry sai da Lotus para trabalhar no projeto da Eagle, de Dan Gurney, desenhando os carros quer para a Formula 1, quer para a IndyCar. ambos Tinham a frente icónica a lembrar um tubarão e o modelo para a Formula 1 deu a Gurney a sua unica vitória como construtor, no GP da Bélgica de 1967.
Em 1968, Terry vai para a BRM, onde desenha o modelo P126, e depois o modelo P133, que deu dois pódios e uma volta mais rápida ao piloto mexicano Pedro Rodriguez, para além de um segundo lugar e uma volta mais rápida a Richard Attwood no GP do Mónaco. A seguir, envolve-se no projeto de Formula 2 com a BMW, mas este é cancelado após a morte do piloto Gerhard Mitter, no Nurburgring Nordschleife.
Nos anos 70, desenhou um chassis de Formula 5000 para a Surtees, e depois voltou para a BRM, onde em 1977 desenhou o seu derradeiro modelo, o chassis P207, que resultou num falhanço total, forçando o encerramento das atividades da marca britânica. Depois disso, envolveu-se em projetos de design sob encomenda até à sua reforma.
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