Depois da Europa, a Formula 1 começa a fazer as suas viagens asiáticas, apesar de este anos ficarmos aliviados por não haver mais as corridas na Coreia do Sul e na India, agora em troca com a Rússia. A corrida inaugural dessa nova ronda por lá, em Singapura, acontece a noite, para agradar aos europeus, que ainda são a vasta maioria dos que assistem na televisão às corridas, que vêm as luzes da cidade à noite, uma manifestação estética inventada por alguém e bem aproveitada por Bernie Ecclestone, que assim arrecada mais alguns milhões para os seus cofres. Se não fosse isso, Singapura seria mais uma corrida chata e artificial, num circuito citadino qualquer, algures no mundo.
Em termos de corrida em si e da sua importância para este "campeonato a dois" por parte da Mercedes, o drama começou logo no primeiro segundo: Nico Rosberg ficou parado na grelha, enquanto via os outros passar. Tal como em Silverstone, a sua caixa de velocidades ficou encravada e começou a corrida das boxes. Lá voltou, mas depois verificou que sempre que metia a primeira velocidade, não poderia ir acima de determinado limite, para evitar que esta se encravasse.
Mas o pior foi quando mais tarde, Rosberg teve de ir às boxes e esta caiu em ponto morto, sem poder trocar para a primeira velocidade. Com isto tudo, o melhor foi desistir e deixar Hamilton sem oposição real. Neste campo, parece que a diferença entre Hamilton e Rosberg em termos de estragos começa a se aproximar... e claro, o inglês quis aproveitar totalmente.
Mas o pior foi quando mais tarde, Rosberg teve de ir às boxes e esta caiu em ponto morto, sem poder trocar para a primeira velocidade. Com isto tudo, o melhor foi desistir e deixar Hamilton sem oposição real. Neste campo, parece que a diferença entre Hamilton e Rosberg em termos de estragos começa a se aproximar... e claro, o inglês quis aproveitar totalmente.
Na volta 31, o nariz de Sergio Perez desfaz-se em mil pedacinhos e a organização não teve outra hipótese do que chamar o Safety Car. O Mercedes ficou na pista para que dessem tempo, demasiado para o gosto dos fãs. Só na volta 38 é que a corrida recomeçou, com Hamilton a abrir logo uma vantagem para os Red Bull de Vettel e Ricciardo. Nas primeiras voltas, o piloto da Mercedes começou a ir embora do pelotão, ao ponto de que na volta 42, já tinha uma vantagem... de dez segundos.
A última parte da corrida foi algo desgastante. Hamilton tinha de abrir uma enorme vantagem para poder trocar pneus e tentar ganhar a corrida, mas a concorrência iria tentar ficar até ao fim. O inglês tentou alargar o mais possivel, até 27 segundos, mas não conseguiu mais do que 22 segundos antes de ir às boxes. Quando voltou à pista, saiu entre Vettel e Ricciardo, mas demrou mais volta e meia para passar o alemão e voltar à liderança.
A atenção nas últimas voltas ficou virada para a luta pelo sexto posto. Valtteri Bottas aguentava pilotos como Kimi Raikkonen, os Dorce India de Nico Hulkenberg e Sergio Perez, e o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne. O francês tinha ido às boxes, mas tinha exagerado nos limites da pista e levou uma penalização. Contudo, como tinha pneus mais frescos, pressionou o suficiente para os passar e distanciar-se, ficando no sexto posto final e garantindo a distância necessária para manter o lugar.
No final, a corrida acabou uma volta antes do previsto e foi mais do que suficiente para que Lewis Hamilton vencer e conseguir os pontos necessários para ficar na liderança do campeonato. Os dois Red Bull ficaram logo a seguir, com Vettel a ficar na frente de Ricciardo e pela primeira vez nesta temporada, ambos os pilotos de Milton Keynes subiam ao pódio.
Agora, saído da cidade-estado, a Formula 1 viaja para um clássico do automobilismo que é Suzuka. Daqui a mais duas semanas, acontecerá mais um capitulo da batalha entre as Mercedes, com todos a observar, esperando aproveitar alguma coisa.
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