A FIA anunciou esta tarde que irá formar uma comissão para investigar de forma mais aprofundada as circunstâncias do acidente de Jules Bianchi, que aconteceu há cerca de duas semanas em Suzuka durante o GP do Japão. Isto acontece depois de a própria Formula 1 ter apresentado em Sochi um relatório preliminar sobre as causas do acidente, na presença de Jean Todt e Charlie Whitting.
O grupo será comandado por Peter Wright, presidente da Comissão de Segurança da FIA, e notado engenheiro, e entre os seus membros deste painel contam-se o inglês Ross Brawn e o italiano Stefano Domenicalli, antigos diretores desportivos da Ferrari; outro inglês, o brasileiro Emerson Fittipaldi, o presidente da Comissão de Pilotos da FIA; o austriaco Alexander Wurz, o presidente da GPDA, a associação de pilotos; o médico francês Gerard Saillant, o presidente da Comissão Médica da FIA; o juiz italiano Antonio Rigozzi, do Tribunal de Apelo da FIA; e o português Eduardo Freitas, o diretor do Mundial da Endurance, uma função semelhante ao de Charlie Whitting na Formula 1.
Segundo a FIA, no seu comunicado oficial, afirma que “o grupo vai realizar uma revisão completa do acidente para obter uma compreensão melhor do que aconteceu, e vai propor novas medidas para melhorar a segurança nos circuitos, com as recomendações sendo feitas ao presidente da FIA”.
Os trabalhos começarão ainda esta semana e as conclusões serão apresentadas a 3 de dezembro numa reunião do Conselho Mundial da FIA, a ter lugar em Doha, no Qatar.
Apesar de esta painel ser bem interessante, com nomes conhecidos no meio automobilístico, o jornalista britânico Joe Saward já veio a dizer no seu sitio que esperava mais peritos e afirma que tudo isto, apesar do peso dos nomes envolvidos, poderá não passar de uma operação de relações públicas, porque o acidente aconteceu numa categoria tão mediatizada como é a Formula 1.
"A composição do painel não era aquele que esperava, pois para além de Wright, não há nenhum outro especialista de segurança específico. Pensava-se que poderia haver mais engenheiros de segurança envolvidos, pois eles são os únicos que fizeram o trabalho sobre as melhores formas de tratar as questões de segurança. Dito isto, há um número suficiente de pessoas credíveis sobre o painel para assegurar que o processo será justo. É claro que todo o processo é em grande parte uma operação de relações públicas, porque nunca vimos tal painel antes, apesar de haver acidentes semelhantes em todos os níveis do automobilismo."
Dito isto, veremos como é que vão trabalhar e a que conclusões irão chegar. Entretanto, Jules Bianchi continua a lutar pela vida no Hospital Universitário de Mie, no Japão, 15 dias depois do seu acidente.
Apesar de esta painel ser bem interessante, com nomes conhecidos no meio automobilístico, o jornalista britânico Joe Saward já veio a dizer no seu sitio que esperava mais peritos e afirma que tudo isto, apesar do peso dos nomes envolvidos, poderá não passar de uma operação de relações públicas, porque o acidente aconteceu numa categoria tão mediatizada como é a Formula 1.
"A composição do painel não era aquele que esperava, pois para além de Wright, não há nenhum outro especialista de segurança específico. Pensava-se que poderia haver mais engenheiros de segurança envolvidos, pois eles são os únicos que fizeram o trabalho sobre as melhores formas de tratar as questões de segurança. Dito isto, há um número suficiente de pessoas credíveis sobre o painel para assegurar que o processo será justo. É claro que todo o processo é em grande parte uma operação de relações públicas, porque nunca vimos tal painel antes, apesar de haver acidentes semelhantes em todos os níveis do automobilismo."
Dito isto, veremos como é que vão trabalhar e a que conclusões irão chegar. Entretanto, Jules Bianchi continua a lutar pela vida no Hospital Universitário de Mie, no Japão, 15 dias depois do seu acidente.
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