Na tarde de ontem, pouco depois de ter lido e escrito sobre o comunicado médico sobre a situação clinica de Jules Biachi, as perspectivas eram sombrias. Mas pouco depois, numa conversa com um amigo meu que é médico, o Luis Iriarte, ele me disse que o diagnóstico não era tão sombrio assim. Em muitos aspectos, a tal LAD (Lesão Axomal Difusa) é de facto grave, mas segundo conta na Cadena Cope o Dr. Garcia-Albea, do Hospital Principe das Asturias, as lesões podem ser revertidas e há casos de cura total e regresso à normalidade sem sequelas. E o melhor exemplo existente é o de um dos apresentadores do Top Gear, Richard Hammond.
Segundo descobri no site LaF1.es, Hammond foi-lhe diagnosticado LAD no seu famoso acidente com o foguetão que estava a experimentar no verão de 2006, quando fazia filmagens para mais um episódio do Top Gear. Sabia que o acidente tinha sido grave, mas já não me lembrava dos pormenores.
No dia em que teve o acidente a 20 de setembro desse ano, ia a cerca de 480 km/hora quando sofreu um furo a alta velocidade, o carro despistou-se e caoptou, fazendo com que ele tocasse com a cabeça no solo, apesar do "roll-bar" que tinha na cabeça. A desaceleração fez o resto, mas Hammond foi rapidamente socorrido e acabou no Leeds General Infirmary, onde esteve em coma por cerca de dez dias.
No final, Hammond foi recebido como um herói no show e as coisas continuaram como se nada tivesse passado. Ele pediu para que o pessoal não falasse mais do seu acidente, e isso até está a ser cumprido na esmagadora maioria das vezes. Mas em 2008, ele contou numa entrevista ao jornal "Sunday Times" que teve sequelas: perdas de memória, depressão e dificuldades emocionais, que foram mitigadas com a ajuda de um especialista.
No caso do nosso "Hamster" favorito na TV, houve um final feliz. E é isso que deveremos torcer no caso do Jules Bianchi.
No caso do nosso "Hamster" favorito na TV, houve um final feliz. E é isso que deveremos torcer no caso do Jules Bianchi.
Interessante.
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