Até hoje, pouca gente fora do mundo dos negócios ou da tecnologia tinha ouvido falar de Alan Eustace. Engenheiro informático de profissão, de 57 anos de idade, este executivo da companhia que faz os motores de busca que nos ajudam todos os dias, decidiu ir de balão até ao topo do mundo. Literalmente, aos limites da atmosfera. E pelo meio, bateu a barreira do som e bateu o recorde de salto que pertencia a Felix Baumgartner.
E fez de uma maneira bem mais leve do que a tentativa patrocinada pela Red Bull: dispensou a câmara, colocou um fato pressurizado, amarrou-se a um balão enchido com 35.000 metros cúbicos de hélio e após duas horas de ascensão ele soltou-se, a uma altura de 41,5 quilómetros caindo a uma velocidade estratosférica durante 15 minutos até alcançar o solo, abrindo o paraquedas e aterrando em segurança.
Tudo foi preparado durante três anos, e debaixo de muito secretismo. E aparentemente resultou, porque todos foram apanhados de surpresa. "Foi incrível", disse ele, em declarações para o New York Times. "Foi lindo. Você podia ver a escuridão do espaço e você pode ver as camadas da atmosfera, o que eu nunca tinha visto antes."
E de facto, foi um feito espantoso.
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