Com a situação da Caterham praticamente encalhada - apesar da tentativa de "crowdfunding" que existe neste momento - o sueco Marcus Ericsson, que já têm contrato para correr na Sauber em 2015, anunciou hoje que estaria a rescindir contrato com a Caterham, que lhe proporcionou a sua estreia na Formula 1 este ano.
"Na sequência dos acontecimentos recentes na Caterham Sports Limited e na MRT Sdn Bhd, o meu conselheiro Eje Elgh e eu decidimos terminar, com efeito imediato, todos os contratos que me ligam à equipe Caterham F1. Este é um dia triste, pois não nego que gostei muito de trabalhar com a equipe, apesar de ter sido uma temporada difícil e dura" começou por dizer no seu comunicado oficial.
"Gostaria de agradecer a Colin Kolles, Manfredi Ravetto, Cyril Abiteboul e todos os outros membros da equipa Caterham F1 para a sua confiança em mim, e que fizeram da minha primeira temporada de Fórmula 1 uma experiência educativa e inesquecível. Além disso, agradeço ao meu bom amigo e companheiro de equipe Kamui Kobayashi por ser uma referência inspiradora durante toda a temporada, e esperamos vê-lo de volta na pista dentro em breve", concluiu.
Caso a Caterham possa conseguir ir a Abu Dhabi, isso significará que haverá uma vaga ao lado do japonês Kamui Kobayashi. E poderão haver interessados no lugar, nomeadamente... uma interessada. O Daily Mail fala que Alice Powell, de 21 anos, e que já andou na Formula Renault e na GP3, poderá investir 35 mil libras para andar no carro na sessão de treinos livres da corrida de Abu Dhabi. O financiador? O seu avô.
"O meu avô, que me ajudou ao longo da minha carreira de piloto, decidiu que me vai ajudar a colocar um pouco de dinheiro para a Caterham, para que eu possa testar na primeira sessão de treinos livres," disse à Sky Sports News.
Contudo, tal é complicado, devido ao facto de ter de rodar cerca de 300 quilómetros para poder obter a Super Licença.
"Vai ser difícil, pois já houve pessoas que chegaram ao circuito no passado para testar e foram lhes dito que 'você não tem uma Super Licença, não vamos dar-lhe uma Super Licença'. Por isso, vai ser muito difícil. Mas eu acho que seria bom para o desporto para conseguirmos uma mulher lá fora, em testes corridas ou até mesmo em corridas. Nós, obviamente, temos a Susie Wolff, que este ano já fez um grande trabalho, então eu acho que seria muito bom para o desporto", concluiu.
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