O segundo dia do Dakar em paragens argentinas, na etapa que vai da Vila Carlos Paz à cidade de San Juan, ficou marcado por mais uma vitória de Nasser Al Attiyah, que não baixou os braços após uma penalização, e pela vitória de Joan Barreda Bort, aproveitado também pelos motards portugueses para continuarem a fazer boas performances nas suas motos, com Paulo Gonçalves e Ruben Faria a completarem o pódio.
Comecemos pelas motos, onde a etapa ficou marcada pela vitória de Joan Barreda Bort, que a bordo do seu Honda, conseguiu uma vantagem de seis minutos e 13 segundos sobre Paulo Gonçalves, também em Honda, e pelo KTM de Ruben Faria, que não ficou muito atrás do seu compatriota, a nove minutos e 16 segundos do vencedor. Na etapa em si, Sam Sunderland acabou por se perder e caiu na classificação geral. Helder Rodrigues foi o sétimo, a onze minutos, um lugar na frente de Marc Coma.
“A fase final para mim foi a mais penosa. 40 quilómetros de areia muito duros sempre em constantes saltos que me obrigaram a baixar um pouco o ritmo. Mas senti-me bem durante todo o dia e depois do ataque na fase inicial mantive o meu ritmo e no fecho da especial tive que me preocupar não apenas com o físico mas também com o pneu traseiro que estava em muito mau estado. Foi um dia longo que vai certamente deixar marcas em todos os pilotos e estou muito contente pela minha prestação e estado físico. Para mim foi mais importante que ter subido a terceiro da geral pois estamos ainda no arranque da prova.”, comentou Ruben Faria.
Em termos de geral, Barreda Bort assumiu a liderança, aqui com uma vantagem de quatro minutos e 37 segundos sobre Paulo Gonçalves, enquanto que Ruben Faria é o terceiro, com dez minutos e 37 segundos de atraso. A 13 minutos e 26 segundos está Helder Rodrigues, no oitavo posto da geral.
Já nos automóveis, Nasser Al-Attiyah repetiu a graça ao vencer a etapa, com uma vantagem de oito minutos e 30 segundos sobre Giniel de Villiers, no seu Toyota. Attiyah aproveitou o facto do anterior lider, o argentino Orlando Terranova, ter capotado a dez quilómetros da meta, tendo perdido cerca de 24 minutos. Com isto, a liderança é do piloto qatari, que têm um avanço de 7 minutos e 42 segundos sobre o piloto sul-africano. Já outro dos que andavam na frente, o americano Robbie Gordon, perdeu tempo devidos a problemas nos travões, que o fizeram perder mais tempo.
Já Carlos Sousa terminou a etapa no nono lugar, com o seu Mitsubishi Lancer, conseguindo manter essa posição na geral, mas têm um atraso de apenas dois minutos para fazer parte do "top six", o que significa que está a andar ao ritmo dos primeiros.
“Foi uma especial particularmente dura e exigente do ponto de vista físico, num dia em que as temperaturas foram também particularmente elevadas. Puxámos o carro até ao limite e honestamente mais não conseguíamos fazer… Continuámos a perder algum tempo nas partes mais rápidas, por falta de velocidade de ponta, mas também porque houve alturas em que tivemos que levantar o pé para baixar a temperatura do motor. De qualquer forma, o maior susto aconteceu já perto do final, quando dispararam os alarmes dos gases do escape. Aí, tivemos que ser cautelosos e aliviar drasticamente o ritmo, perdendo algum tempo nos 50 km finais, coincidentes com a passagem por um troço de areia. Em todo o caso, e face ao resultado deste dia, o balanço é bastante positivo. Queríamos subir alguns lugares na classificação e chegar já hoje ao top-10, o que foi cumprido. Vamos ver como será daqui para a frente, na certeza de que o ritmo na frente da corrida está já muito forte”, resumiu Carlos Sousa na Autosport portuguesa.
A terceira etapa do Dakar vai acontecer entre San Juan e Chilecito, ainda em território argentino, que vale 284 quilómetros em terreno cronometrado.
“Foi uma especial particularmente dura e exigente do ponto de vista físico, num dia em que as temperaturas foram também particularmente elevadas. Puxámos o carro até ao limite e honestamente mais não conseguíamos fazer… Continuámos a perder algum tempo nas partes mais rápidas, por falta de velocidade de ponta, mas também porque houve alturas em que tivemos que levantar o pé para baixar a temperatura do motor. De qualquer forma, o maior susto aconteceu já perto do final, quando dispararam os alarmes dos gases do escape. Aí, tivemos que ser cautelosos e aliviar drasticamente o ritmo, perdendo algum tempo nos 50 km finais, coincidentes com a passagem por um troço de areia. Em todo o caso, e face ao resultado deste dia, o balanço é bastante positivo. Queríamos subir alguns lugares na classificação e chegar já hoje ao top-10, o que foi cumprido. Vamos ver como será daqui para a frente, na certeza de que o ritmo na frente da corrida está já muito forte”, resumiu Carlos Sousa na Autosport portuguesa.
A terceira etapa do Dakar vai acontecer entre San Juan e Chilecito, ainda em território argentino, que vale 284 quilómetros em terreno cronometrado.
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