A edição do Dakar de 2015 terminou este sábado, na ligação entre Rosário e Buenos Aires, e esta foi feita com muitas dificuldades devido à chuva que se fez sentir, e que interrompeu o percurso no quilómetro 101, dos 174 que fazia parte desta derradeira etapa. Sendo assim a etapa foi dada como terminada, e o vencedor foi o eslovaco Ivan Jakes, com Paulo Gonçalves a ser terceiro classificado, mas a consolidar o segundo lugar da geral, igualando o resultado alcançado por Ruben Faria em 2013.
Se Marc Coma foi o melhor - e alargando o triunfo da KTM prar 14 seguidas - já a Honda terá de esperar mais um ano para conseguir quebrar esse designio, já que não ganha desde 1989, com o francês Gilles Lalay, ainda o rali corria em terras africanas. Parecia que iria ser este ano, mas os problemas de Joan Barreda Bort e a penalização de Paulo Gonçalves fizeram com que Marc Coma elevasse para cinco as vitórias na categoria, a segunda seguida. E claro, mais uma vitória para a marca austriaca de motos.
Ruben Faria terminou o Dakar na sexta posição, enquanto que Hélder Rodrigues alcançou o 12º posto na geral, o pior desde que começou a correr no Dakar. Apesar das duas vitórias em etapas, os problemas que teve com a sua Honda e o facto das coisas terem corrido mal no Salar de Uyuni, comprometerem o seu resultado.
Contudo, tão interessante ainda é saber que no "top ten" neste rali está uma mulher. A espanhola Laia Sanz terminou o Dakar na nona posição, batendo um recorde com 34 anos, quando a francesa Christine Martin acabou no décimo posro na edição de 1981. Uma das pilotos oficiais da Honda, não deixou de agradecer a eles no final: "Obrigado! Especialmente à Honda HRC por acreditarem em mim e me darem uma moto tão boa e à KH-7 por todo o apoio no Dakar", disse a piloto de 29 anos.
Já nos automóveis, Nasser Al Attiyah conseguiu vencer o Dakar pela segunda vez na sua carreira no seu Mini, conseguindo uma vantagem de 35 minutos e meio sobre o sul-africano Giniel de Villiers. O pódio ficou fechado com outro Mini, o do polaco Kristof Holowczyic. Já o português Carlos Sousa, na sua primeira experiência com o Mitsubishi Brasil, acabou no oitavo lugar da geral, apesar de todos os problemas que suportou ao longo do rali com a suspensão.
Contudo, a grande desilusao foi com a Peugeot. Após a desistência de Carlos Sainz devido ao capotamento, no Chile, Stephane Peterhansel foi o melhor da marca, no 11º posto, a mais de três horas do vencedor. O facto de ser o primeiro ano de Dakar e o desenvolvimento no 2008 poderá servir de desculpa, mas as expectativas que foram criadas eram altas.
Acabou este Rally Dakar. Amanhã será a consagração dos sobreviventes, e em 2016, haverá mais nas areias sul-americanas.
Contudo, a grande desilusao foi com a Peugeot. Após a desistência de Carlos Sainz devido ao capotamento, no Chile, Stephane Peterhansel foi o melhor da marca, no 11º posto, a mais de três horas do vencedor. O facto de ser o primeiro ano de Dakar e o desenvolvimento no 2008 poderá servir de desculpa, mas as expectativas que foram criadas eram altas.
Acabou este Rally Dakar. Amanhã será a consagração dos sobreviventes, e em 2016, haverá mais nas areias sul-americanas.
Destaque positivo para Laia Sanz.. Fantástico, meus votos por mais participação feminina no esporte a motor.
ResponderEliminarDestaque negativo para a Peugeot, que já anda bem mal falada aqui no Brasil.
Abraços Paulo!