Isto é interessante, pois veio no site F1 Fanatic (e descoberto originalmente pelo João Pedro Quesado, do Potenza Blog) e explica-se em poucas linhas. O pessoal do site pediu a fãs de 47 países para lhe dizerem quanto é que gastavam para poderem ver a Formula 1 nos países onde já saiu do ar em sinal aberto e já está a correr em sinal fechado.
Nesses 47 países, um pouco por todo o mundo, os números são discrepantes - como seria de esperar - e as coisas variam, desde países como a Itália e a Grã-Bretanha, onde os canais públicos só colocam no ar metade das corridas, até a países - como aqui em Portugal - onde temos de pagar para ver a Formula 1 por inteiro, em serviços que por vezes deixam muito a desejar e só podemos ver que estão ali para ganhar, não só para pagar à FOM, como também para ganhar a sua margem de lucro.
Mas ao contrário do que muitos pensam, não é na Grã-Bretanha que se paga muito, apesar do aumento de preços, das 352 libras para as 562 pagas por ano em 2015. E se quiserem HD (Alta Definição), o preço sobe para 751 libras, pouco mais de 800 euros.
Mas há sitios onde ter a Formula 1 em casa não dói no bolso dos telespectadores. Na Holanda, paga-se 150 euros por ano, apesar de em 2015, terem um piloto nacional na elite. E não falamos de um país com baixo custo de vida, como na Roménia, onde se paga apenas 78 euros por ano...
Em contraste, há os careiros. A Sky Sport neozelandesa cobra o equivalente a mil dólares locais por ano (pouco mais de 900 euros) para toda uma temporada. Os fãs dos antipodas lá se esforçam para pagar, mas não ficaria admirado que existam reclamações. Na Estónia, graças à ViaSat Baltic, eles pagam 911,52 euros por ano para poderem ver todas as corridas da Formula 1. É caro, para um pais que provavelmente terá metade do custo de vida da vizinha Finlândia, por exemplo.
O caso português é caro. A Sport TV cobra 636 euros por ano para ter a Formula 1 perdido algures entre os canais 4 e 5, quando a corrida não é transmitida nas madrugadas, que é o caso das provas asiáticas, onde ganha privilégios de primeiro canal.
Apesar de Ecclestone cobrar cada vez mais para que transmitam a Formula 1, há países que resistem ao sinal fechado. Alemanha, Austrália, Áustria, Brasil (mesmo com o Galvão Bueno...) e Suiça são alguns países onde ainda podemos ver em sinal aberto. Resta saber por quanto tempo mais...
Estes valores são para assistir apenas à Fórmula 1 ou por um ano de TV por assinatura?
ResponderEliminarÉ como se, no Brasil, eu pagasse 960 reais por ano para assistir à Fórmula 1, quando, na verdade, ganho um pacote básico de TV por assinatura com vários canais.
É tudo, porque falamos de canais que pedem para pagar dentro de um serviço por cabo que é pago, como se fosse um serviço "premium".
ResponderEliminarE falo do caso português, que para além da parte que pagamos à nossa Sport TV, pagamos um bocado para os nossos serviços de TV Cabo existentes, que são a Vodafone fibra, a MEO ou a NOS.
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ResponderEliminarPara quem tem a sorte de ter o serviço da Vodafone, eles tem o canal RTL que transmite todas as corridas em sinal aberto, e a operadora não coloca nenhum slide, por enquanto, claro! Ok tem comentários em Alemão, mas em termos de tempo de publicidade, interrompendo a corrida, deve ser ela por ela. Ps: eles ao menos ainda metem em alguns breaks publicitários a corrida em Janela (pequena, mas sempre se vê alguma coisa). Espero que 2015 não seja diferente. O mais curioso é que os alemães não pagam para ver a F1 e a RTL está presente em todas as corridas a fazer reportagem.
ResponderEliminarPaulo, aqui no Brasil a coisa ta dificil, já tiraram o Q1 e o Q2, e estavam falando que a F-1 nem sequer iria passar na Globo em 2015, mas parece, PARECE, que a FOM falou que ela vai ter que cumprir o contrato até 2020 se eu não me engano, então vou ter que esperar se depois de 2020 eles vão continuar...
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