A Manor, antiga Marussia, sai hoje da administração de falência, depois de um acordo com os credores no passado mês de janeiro. Apesar de a sua entrada não ter sido aprovada por algumas equipas, na semana passada, mesmo assim, a hipótese de correr em 2015 é real.
Desde há algum tempo que se sabia que a Manor tinha um novo proprietário, um grupo de investidores ingleses liderados por Justin King, antigo CEO da cadeia de supermercados Sainsbury's, e pai do piloto de GP3 Jordan King. O acordo tinha sido selado no final de janeiro e a data de saída da administração tinha sido acordada para hoje, 19 de fevereiro.
Apesar de um pedido para correrem com o chassis de 2014 ter sido chumbado por algumas equipas, encabeçado pela Force India, que estaria interessado em ter uma parte dos 40 milhões de euros que a equipa te direito, por ter sido a nona classificada no campeonato de Construtores de 2014, a FIA decidiu manter aberta a inscrição da equipa em 2015 e agora trabalha em contra-relógio para ter um chassis pronto a tempo das três primeiras corridas do ano, do qual poderá se ausentar sem sofrer quaisquer penalizações.
Geoff Rowley, um dos administradores, comentou:
"Estamos satisfeitos que a reestruturação financeira da Companhia foi aprovado pelos credores", começou por dizer em declarações à Autosport britânica.
"Com os novos investimentos e uma continuidade de gestão respeitada, o negócio tem a plataforma ideal a partir do qual ele pode acelerar a reconstrução operacional já em curso para obter a equipe de volta à corrida. Tem sido um processo longo e gostaríamos de agradecer a todos os envolvidos para atingir este marco", continuou.
"Vamos completar os nossos deveres legais como administradores com os arquivamentos necessários, a fim de retirar formalmente a companhia do processo de administração nos próximos dias", concluiu.
Recorde-se que a Marussia conseguiu dois pontos em 2014 graças ao nono lugar de Jules Bianchi no GP do Mónaco.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...