Quinze dias depois da prova inaugural, na Austrália, máquinas e pilotos estavam em paragens malaias para a segunda prova do campeonato. A grande alteração na lista de inscritos foi o britânico Anthony Davidson, que correu no lugar de Takuma Sato, que ficara doente com uma febre. Para Rubens Barrichello, a corrida seria marcante para ele, pois iria correr pela 200ª vez na sua carreira.
Depois da vitória em Melbourne, a Renault estava imparável, e o resultado da qualificação demonstrou isso mesmo: Fernando Alonso fez a pole-position, com o italiano Jarno Trulli a seu lado, no seu Toyota. O segundo Renault, de Giancarlo Fisichella, era o terceiro, seguido pelo Williams-BMW de Mark Webber, enquanto que Ralf Schumacher era o quinto, no segundo Toyota. Kimi Raikkonen era o sexto, no McLaren-Mercedes, na frente dos Red Bull de Christian Klien e David Coulthard, enquanto que a fechar o "top ten" estavam o BAR-Honda de Jenson Button e o segundo Williams-BMW de Nick Heidfeld.
Os Ferrari andavam mal nesta qualificação a dois tempos: Rubens Barrichello e Michael Schumacher eram apenas 12º e 13º classificados na grelha, apenas na frente dos Sauber, da Jordan e da Minardi.
A corrida começou com Alonso a conseguir manter a liderança, enquanto que lá atrás, os BAR-Honda de Button e Davidson encostavam, vitimas do rebentamento prematuro dos motores. Com o passar das voltas, o piloto da Renault afastava-se de Trulli e Fisichella, com Webber logo atrás. Após o primeiro reabastecimento, as atenções viraram-se para a luta pelo terceiro posto, quando o australiano da Wiliams ficoi com o lugar. Fisichella tentou recuperar a posição, mas na volta 35, o italiano cometeu um erro e bateu nele, causando o abandono dos dois.
Com isto, o grande beneficiado foi Nick Heidfeld e Juan Pablo Montoya, este último a fazer uma corrida de recuperação e também a beneficiar do atraso do seu companheiro de equipa, Kimi Raikkonen, que teve um furo logo após o primeiro reabastecimento, atrasando-se na geral. O finlandês veio a acelerar, tentando recuperar o tempo perdido, mas acabaria apenas no nono posto, fora dos pontos.
Contudo, imune aos acidentes no pelotão, Fernando Alonso ia a caminho da sua primeira vitória do ano e a segunda da Renault, confirmando a hegemonia da equipa francesa. E também com a sua vitória, o piloto espanhol era também o novo lider do campeonato, mais de vinte segundos na frente de Jarno Trulli, com Nick Heidfeld a ficar com o lugar mais baixo do pódio. Montoya era o quarto, seguido por Ralf Schumacher, no seu segundo Toyota, o Red Bull de David Coulthard, o Ferrari de Michael Schumacher e o segundo Red Bull de Christian Klien.
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