Uma semana após o GP do Mónaco, máquinas e pilotos deslocavam-se ao circuito de Nurburgring, na Alemanha, para aquele que iria ser o palco do GP da Europa. Havia novidades na grelha, com o regresso dos BAR-Honda, cumpridos que estavam os dois Grandes Prémios de suspensão que tinham recebido graças à ilegalidade dos carros de Jenson Button e Takuma Sato após a corrida de Imola.
Entretanto, a Red Bull decidiu que a partir do GP do Canadá, o austriaco Christian Klien iria voltar ao carro, fazendo com que este fosse a última corrida de Vitantonio Liuzzi ao volante dos energéticos.
Também o sistema de qualificação foi modificado. Os pilotos queixavam-se do sistema adotado no inicio da temporada, onde os pilotos contariam os tempos das duas sessões num agregado. Assim sendo, agora, os pilotos dariam uma volta em ordem decrescente, com os BAR e os Minardi a serem os primeiros a entrar.
Após essa sessão de qualificação, o melhor acabou por ser um piloto da casa: o Williams-BMW de Nick Heidfeld, que conseguia aqui a sua primeira pole-position da sua carreira. Ao seu lado tinha o McLaren de Kimi Raikkonen, enquanto que na segunda fila estavam o segundo Williams de Mark Webber e o Toyota de Jarno Trulli. Quinto na grelha era o segundo McLaren-Mercedes de Juan Pablo Montoya, seguido pelo Renault de Fernando Alonso, enquanto que a quarta fila tinha o Ferrari de Rubens Barrichello e o segundo Toyota de Ralf Schumacher. A fechar o "top ten" estava o segundo Renault de Giancarlo Fisichella e o segundo Ferrari de Michael Schumacher.
Debaixo de tempo claro no dia da corrida, a largada foi abortada momentos antes de começar quando o Renault de Giancarlo Fisichella foi-se abaixo, fazendo com que os pilotos fizessem nova volta de aquecimento. Quando aconteceu a nova largada, Heidfeld e Webber partiram mal, fazendo com que Raikkonen ficasse com o comando da corrida, enquanto que Trulli e Montoya conseguissem passar Webber na primeira curva e serem terceiro e quarto, respectivamente. Mas logo a seguir, Webber travou muito tarde no sentido de ultrapassar Trulli, e ficou na trajetória de Montoya, com ambos a baterem. O australiano abandonou de imediato, com danos na suspensão, enquanto que o colombiano atrasava-se e passava no final da primeira volta no 13º posto.
A confusão na primeira curva tinha prejudicado o Toyota de Schumacher e o BAR de Sato, que tiveram de ir às boxes para substituir as suas asas dianteiras, danificadas devido a colisões. Em contraste, David Coulthard fez tudo bem com o seu Red Bull e acabava a primeira volta no quarto posto.
Poucas voltas depois, a organização decidiu penalizar Jarno Trulli com uma passagem pelas boxes por causa de um atraso dos seus mecânicos, caindo de terceiro para nono. Na volta 9, Barrichello e Heidfeld foram os primeiros a parar, mostrando que estavam leves em termos de gasolina, já que o resto do pelotão pararam apenas a partir da 18ª volta. Nessa altura, Barrichello "trepava" no pelotão e já era quarto classificado, com Montoya logo atrás. Feitas as paragens, Raikkonen era o lider, com um segundo de vantagem sobre Heidfeld e Alonso.
Na volta 30, porém, Raikkonen sofreu um despiste, que colocou Heidfeld na liderança, antes de este parar para o seu segundo reabastecimento. Alonso ganhou tempo, mas manteve o segundo posto, já que Heidfeld era agora terceiro, com Barrichello logo atrás. Com a passagem das voltas, a liderança de Raikkonen tinha chegado aos 15 segundos sobre Alonso, mas algumas travagens no limite estavam a desgastar os seus pneus, que não poderiam ser trocados devido aos regulamentos vigentes nesse ano.
Após a segunda paragem para reabastecimento, na volta 44, Raikkonen estava no comando e a gerir o avanço que tinha sobre Alonso. Mas as travagens bruscas tinham causado vibrações no seu carro, que afetavam a sua suspensão, demonstrando que os pneus começavam a ficar perigosamente degradados. Alonso tentava aproveitar essa situação e foi em busca de Raikkonen, tentando diminuir a diferença. As coisas estavam severas, mas a McLaren decidira arriscar, indo até ao fim, esperando que o carro aguentasse até lá.
À medida que se aproximava do fim, a angustia aumentava, e no inicio da ultima volta, a diferença tinha caido para 1,5 segundos e o finlandês abordava a travagem para a primeira curva quando a suspensão frente-direita cedeu, causando um despiste. Na trajetória para a escapatória, Raikkone quase bateu no BAR de Jenson Button, e acabou na gravilha, entregando o triunfo a Fernando Alonso, que vencia ali pela quarta vez nessa temporada. Hedifeld era o segundo e Barrichello o terceiro, enquanto que nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Red Bull de Coulthard, o Ferrari de Schumacher, o Renault de Fisichella, o McLaren de Montoya e o Toyota de Trulli.
A confusão na primeira curva tinha prejudicado o Toyota de Schumacher e o BAR de Sato, que tiveram de ir às boxes para substituir as suas asas dianteiras, danificadas devido a colisões. Em contraste, David Coulthard fez tudo bem com o seu Red Bull e acabava a primeira volta no quarto posto.
Poucas voltas depois, a organização decidiu penalizar Jarno Trulli com uma passagem pelas boxes por causa de um atraso dos seus mecânicos, caindo de terceiro para nono. Na volta 9, Barrichello e Heidfeld foram os primeiros a parar, mostrando que estavam leves em termos de gasolina, já que o resto do pelotão pararam apenas a partir da 18ª volta. Nessa altura, Barrichello "trepava" no pelotão e já era quarto classificado, com Montoya logo atrás. Feitas as paragens, Raikkonen era o lider, com um segundo de vantagem sobre Heidfeld e Alonso.
Na volta 30, porém, Raikkonen sofreu um despiste, que colocou Heidfeld na liderança, antes de este parar para o seu segundo reabastecimento. Alonso ganhou tempo, mas manteve o segundo posto, já que Heidfeld era agora terceiro, com Barrichello logo atrás. Com a passagem das voltas, a liderança de Raikkonen tinha chegado aos 15 segundos sobre Alonso, mas algumas travagens no limite estavam a desgastar os seus pneus, que não poderiam ser trocados devido aos regulamentos vigentes nesse ano.
Após a segunda paragem para reabastecimento, na volta 44, Raikkonen estava no comando e a gerir o avanço que tinha sobre Alonso. Mas as travagens bruscas tinham causado vibrações no seu carro, que afetavam a sua suspensão, demonstrando que os pneus começavam a ficar perigosamente degradados. Alonso tentava aproveitar essa situação e foi em busca de Raikkonen, tentando diminuir a diferença. As coisas estavam severas, mas a McLaren decidira arriscar, indo até ao fim, esperando que o carro aguentasse até lá.
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