Mark Blundell nas primeiras voltas das 24 Horas de Le Mans em 1990. Tal como agora, há 25 anos, a marca nipónica tinha decidido apostar forte na clássica francesa para ser a primeira marca do seu país a vencer em La Sarthe.
Naquele ano, havia cinco carros, entre os quais dois novos R90CK, um deles guiado por Mark Blundell. Esse carro tinha o novo motor de qualificação, que dava cerca de mil cavalos de potencia. O jovem piloto britânico, veloz nas suas categorias de promoção, tinha o potencial para fazer um brilharete em La Sarthe, e no dia da qualificação, aproveitou os últimos minutos do dia para o fazer.
Assim sendo, pegou no motor de qualificação e clicou permanentemente no Turbo, tento a sua sorte para conseguir a famigerada pole-position. Só que o fez... contra as ordens de equipa! David Price, o team-manager, gritava a plenos pulmões a Blundell para que parasse com a experiência, porque havia o sério risco do motor não aguentar. O britânico não ouviu e continuou, circuito fora, a tentar a sua sorte. Nos três minutos seguintes, a respiração ficou suspensa nas boxes da equipa japonesa até voltar a ver o carro azul e branco a cruzar a meta e conseguir um tempo de 3.27,02, e conseguindo assim uma inesperada pole-position.
Price esqueceu as preocupações e deu os parabéns ao jovem piloto, mas dentro, que ele, quer o patrão da Nissan, o senhor Ikusawa, chamaram a atenção para a irresponsabilidade e o risco que correu. E correu mesmo, pois o motor entregou a alma ao criador nas curvas Dunlop, não muito depois da meta... Bulndell defendeu-se, respondendo que não tinha comunicação para as boxes.
Price esqueceu as preocupações e deu os parabéns ao jovem piloto, mas dentro, que ele, quer o patrão da Nissan, o senhor Ikusawa, chamaram a atenção para a irresponsabilidade e o risco que correu. E correu mesmo, pois o motor entregou a alma ao criador nas curvas Dunlop, não muito depois da meta... Bulndell defendeu-se, respondendo que não tinha comunicação para as boxes.
Um ano depois, Blundell estava na Formula 1, ao serviço da Brabham, quando lhe perguntaram durante uma sessão de testes no Estoril sobre o seu feito em Le Mans, ele respondeu que a história de que não tinha rádio para falar com as boxes era... uma patranha. Simplesmente a meio da volta decidiu desligar o rádio porque queria concentrar-se na condução e os gritos do David Price o incomodavam. E foi de pedal a fundo, mesmo quando nos metros finais, o cheiro a queimado e o barulho de certas peças metálicas já anteviam o pior...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...