Quem acompanha o dia-a-dia da Formula 1 conhece as especulações sobre uma possível entrada da Audi na categoria máxima do automobilismo. Desde há mais de um ano que se fala que o construtor alemão, um dos mais poderosos do mundo, poderia abandonar a Endurance - onde ganhou tudo na última década e meia – bem como o DTM para apostar todas as fichas na Formula 1 através da Red Bull, da mesma maneira que a Honda fez à McLaren, a partir deste ano. E já havia números para uma coisa destas: duzentos milhões de euros, numa ofensiva chefiada por Stefano Domenicalli, antigo diretor desportivo da Ferrari, despedido da Scuderia no inicio de 2014.
Para melhorar as coisas, as noticias da saída de Ferdinand Piech do cargo de presidente e conselheiro do Grupo VAG, há cerca de duas semanas, seriam a noticia de que tinha sido removido o último obstáculo da marca em apostar na Formula 1, pois é algo que Piech sempre foi contra, preferindo apostar na Endurance e em Le Mans. Para terem uma ideia, foi Piech, atualmente com 73 anos, que teve a ideia de construir o modelo Porsche 917, em 1969, o primeiro modelo que construiu a reputação da marca de Estugarda nas corridas de linga distância e ajudou a fazer da Porsche a marca mais vencedora em La Sarthe.
E se isso não bastasse, a Red Bull anda há meses a "implorar" para que a Audi entre por lá para evitar que eles abandonem a Formula 1. Quem o diz é o prório Helmut Marko, que já anda há tempos a dizer que não quer mais os motores Renault, que o fizeram com que este ano ante a lutar por posições pontuáveis... com a Toro Rosso.
"Se não tivermos um motor competitivo num futuro próximo, então, ou Audi chega ou estamos fora", disse Marko à BBC Sport no fim de semana de Barcelona.
"Há tantos rumores. Oficialmente não existem nem pedidos ou conversações. O Grupo Vokswagen primeiro tem que resolver quem será o novo chefe, e quando eles tiverem resolvido todas estas coisas talvez então eles podem pensar sobre o que estão a fazer no automobilismo", concluiu. (...)
Desde há alguns anos a esta parte que se fala na ideia da chegada do grupo VAG ou da Audi à Formula 1, seja por várias incarnações. Seja por uma marca do grupo, como a Audi ou a Volkswagen, ou pela Audi, ela mesma, mas essas ideias foram vetadas por Ferdinand Piech, o lendário CEO da Volkswagen e da Porsche, um dos netos do fundador e notório entusiasta da Endurance.
Contudo, com a saída de cena de Piech, as especulações aumentaram nesse campo, especialmente quando se sabe que há duas marcas do grupo na Endurance, a Audi e a Porsche, e muitos afirmam que uma delas deveria sair dali para rumar à Formula 1, ao serviço da Red Bull. Até Bernie Ecclestone queria que eles fossem correr para lá. Contudo, estas movimentações parecem que demonstram um desespero da categoria máxima do automobilismo de ter mais construtores a correr por lá perante outras categorias que começam a crescer a a atrair mais marcas, como a própria Endurance, que este ano já têm quatro construtores, com a entrada da Nissan.
Tudo isso e mais, no Nobres do Grid deste mês.
Para melhorar as coisas, as noticias da saída de Ferdinand Piech do cargo de presidente e conselheiro do Grupo VAG, há cerca de duas semanas, seriam a noticia de que tinha sido removido o último obstáculo da marca em apostar na Formula 1, pois é algo que Piech sempre foi contra, preferindo apostar na Endurance e em Le Mans. Para terem uma ideia, foi Piech, atualmente com 73 anos, que teve a ideia de construir o modelo Porsche 917, em 1969, o primeiro modelo que construiu a reputação da marca de Estugarda nas corridas de linga distância e ajudou a fazer da Porsche a marca mais vencedora em La Sarthe.
E se isso não bastasse, a Red Bull anda há meses a "implorar" para que a Audi entre por lá para evitar que eles abandonem a Formula 1. Quem o diz é o prório Helmut Marko, que já anda há tempos a dizer que não quer mais os motores Renault, que o fizeram com que este ano ante a lutar por posições pontuáveis... com a Toro Rosso.
"Se não tivermos um motor competitivo num futuro próximo, então, ou Audi chega ou estamos fora", disse Marko à BBC Sport no fim de semana de Barcelona.
"Há tantos rumores. Oficialmente não existem nem pedidos ou conversações. O Grupo Vokswagen primeiro tem que resolver quem será o novo chefe, e quando eles tiverem resolvido todas estas coisas talvez então eles podem pensar sobre o que estão a fazer no automobilismo", concluiu. (...)
Desde há alguns anos a esta parte que se fala na ideia da chegada do grupo VAG ou da Audi à Formula 1, seja por várias incarnações. Seja por uma marca do grupo, como a Audi ou a Volkswagen, ou pela Audi, ela mesma, mas essas ideias foram vetadas por Ferdinand Piech, o lendário CEO da Volkswagen e da Porsche, um dos netos do fundador e notório entusiasta da Endurance.
Contudo, com a saída de cena de Piech, as especulações aumentaram nesse campo, especialmente quando se sabe que há duas marcas do grupo na Endurance, a Audi e a Porsche, e muitos afirmam que uma delas deveria sair dali para rumar à Formula 1, ao serviço da Red Bull. Até Bernie Ecclestone queria que eles fossem correr para lá. Contudo, estas movimentações parecem que demonstram um desespero da categoria máxima do automobilismo de ter mais construtores a correr por lá perante outras categorias que começam a crescer a a atrair mais marcas, como a própria Endurance, que este ano já têm quatro construtores, com a entrada da Nissan.
Tudo isso e mais, no Nobres do Grid deste mês.
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