Duas semanas depois das polémicas em Indianápolis, a Formula 1 tentava voltar à normalidade em solo europeu, com a realização do GP de França. Este seria o primeiro de quatro corridas que aquele mês iria ter, o mais ocupado até então da história da categoria máxima do automobilismo. Sem alterações no pelotão, máquinas e pilotos preparavam-se para o fim de semana competitivo.
A primeira grande alteração na qualificação foi na McLaren, quando o motor V10 da Mercedes de Kimi Raikkonen rebentou e teve de cumprir uma penalização de dez lugares por causa disso. o piloto finlandês acabaria a qualificação na terceira posição, mas iria largar na 13ª posição.
Na frente ficou Fernando Alonso, que no seu Renault, conseguia a terceira pole-position da temporada, com Jarno Trulli, da Toyota, a seu lado. Michael Schumacher era o terceiro, seguido do BAR-Honda de Takuma Sato, enquanto que na terceira fila estavam o segundo Ferrari de Rubens Barrichello e o segundo Renault de Giancarlo Fisichella. Jenson Button, no segundo BAR-Honda, era o sétimo na grelha, seguido pelo McLaren de Juan Pablo Montoya, e o "top ten" fechava com os Sauber de Felipe Massa e Jacques Villeneuve.
Debaixo de um tempo tipicamente de verão, a corrida começou com Alonso a afastar-se de Trulli, que aguentava os ataques dos Ferrari de Schumacher e Barrichello, que conseguira passar o BAR de Sato. Atrás, Raikkonen também arrancava bem, conseguindo passar o Toyota de Ralf Schumacher e o Williams de Mark Webber, para ser o 11º no final da primeira volta.
Nas voltas seguintes, Alonso afastava-se do resto do pelotão, encravado atrás de Trulli. Os primeiros reabastecimentos aconteceram na volta 17, quando Barrichello foi às boxes. Na volta seguinte, Trulli e Schumacher reabasteceram, com o alemão da Ferrari a ser mais veloz e conseguindo ficar com o segundo posto. Alonso parou na volta 20, com quase trinta segundos de vantagem sobre o segundo classificado, logo, quando voltou à pista, manteve a liderança, com os McLarens de Montoya e Raikkonen logo atrás, ficando ali até à volta 25, quando o colombiano reabasteceu. Raikkonen aguentou até à volta 28, saindo na frente do seu companheiro de equipa.
A partir dali, o grande incidente aconteceu na volta 34, quando o Minardi de Christijan Albers bateu forte na barreira de proteção, causando bandeiras amarelas no local. Alonso parou de novo na volta 41, e voltou mantendo a liderança, com Raikkonen atrás, mas de forma muito distante, com Montoya atrás. Este retirou-se na volta 46, devido a uma falha no sistema hidraulico, deixando Michael Schumacher na terceira posição, que o manteve na volta 51, quando reabasteceu.
Até ao fim, o grande incidente de monta foi quando na volta 58, Giancarlo Fisichella deixou morrer o motor enquanto fazia o seu segundo reabastecimento. Os mecânicos conseguiram fazer funcionar o motor de novo, mas perdeu dois lugares, de quarto para sexto.
No final, Alonso vencia pela quinta vez na temporada, indo calmamente a caminho do seu campeonato, com Kimi Raikkonen a ver recompensada a sua estratégia com um segundo lugar, embora a onze segundos de Alonso. Michael Schumacher ficava com o lugar mais baixo do pódio, enquanto que Jenson Button conseguia os primeiros pontos da BAR na temporada. Jarno Trulli foi o quinto, seguido pelo Renault de Giancarlo Fisichella, enquanto que nos restantes lugares pontuáveis ficavam o segundo Toyota de Ralf Schumacher e o Sauber de Jacques Villeneuve.
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