Em 1980, Patrick Depailler aterrava numa equipa totalmente nova. A Alfa Romeo decidira regressar à Formula 1 após quase 30 anos de ausência, para encontrar novos caminhos depois de uma década na Endurance, com relativo sucesso. Tinham feito um chassis novo, o modelo 179, e havia esperanças de que o poderoso motor V12, desenvolvido nos tempos da Brabham, pudesse mostrar ali tudo o que tinha mostrado na equipa de Bernie Ecclestone e Gordon Murray.
Contudo, a Alfa não tinha um projetista com o génio de Murray, e Carlo Chiti, o homem que construía os motores para a casa de Varese, não era um génio dos motores, apesar de muitos julgarem que era. Logo, mesmo de inicio, a equipa sofreu.
A aposta foi logo a da velocidade, e cedo compensou: depois de conseguirem dois pontos na Argentina, graças a Giacomelli, na África do Sul, os carros abandonaram os lugares do fundo do pelotão para chgar aos da frente. Depailler foi o terceiro na grelha em Long Beach e parecia ir a caminho de um lugar no pódio, se os travões não tivessem falhado.
No Mónaco, Depailler esteve um pouco pior, ao ser o sétimo da grelha, mas teve uma boa largada e evitou por pouco a carnificina da primeira curva, causada pelo Tyrrell de Derek Daly, e do qual o seu companheiro de equipa foi uma das suas vitimas. Ele andou bem na corrida, pelo quarto posto e a atacar o terceiro lugar de Jacques Laffite até à volta 50, quando o seu motor não aguentou e entregou a sua alma ao Criador.
Apesar do salto, faltavam resultados, e isso era algo que frustrava a todos, apesar dos testes que faziam constantemente. E as coisas estavam a chegar a um certo limite, quando em meados de junho, em Paul Ricard, Depailler perdeu o controle do seu carro a 320 km/hora, no final da reta de Mistral, por causa de uma quebra da suspensão. Por sorte, saiu dali ileso, mas a sensação de que as coisas estavam a chegar a limites inaceitáveis existia. Mas Depailler era um homem de riscos, e assumia-o.
A aposta foi logo a da velocidade, e cedo compensou: depois de conseguirem dois pontos na Argentina, graças a Giacomelli, na África do Sul, os carros abandonaram os lugares do fundo do pelotão para chgar aos da frente. Depailler foi o terceiro na grelha em Long Beach e parecia ir a caminho de um lugar no pódio, se os travões não tivessem falhado.
No Mónaco, Depailler esteve um pouco pior, ao ser o sétimo da grelha, mas teve uma boa largada e evitou por pouco a carnificina da primeira curva, causada pelo Tyrrell de Derek Daly, e do qual o seu companheiro de equipa foi uma das suas vitimas. Ele andou bem na corrida, pelo quarto posto e a atacar o terceiro lugar de Jacques Laffite até à volta 50, quando o seu motor não aguentou e entregou a sua alma ao Criador.
Apesar do salto, faltavam resultados, e isso era algo que frustrava a todos, apesar dos testes que faziam constantemente. E as coisas estavam a chegar a um certo limite, quando em meados de junho, em Paul Ricard, Depailler perdeu o controle do seu carro a 320 km/hora, no final da reta de Mistral, por causa de uma quebra da suspensão. Por sorte, saiu dali ileso, mas a sensação de que as coisas estavam a chegar a limites inaceitáveis existia. Mas Depailler era um homem de riscos, e assumia-o.
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