O fim de Manfred Winkelhock, faz hoje 30 anos, no circuito canadiano de Mosport. A temporada de 1985 começou com o piloto alemão a correr na Formula 1 ao serviço da RAM - depois de um teste com a Zakspeed - após a sua anterior equipa, a ATS, ter fechado as portas. Ao mesmo tempo que corria com os carros de John McDonald, Winkelhock andava num Porsche no Mundial de Endurance, ao serviço da Kremer Racing. O seu companheiro de equipa? Um velho amigo seu, o suiço Marc Surer.
Se na Formula 1, o seu melhor resultado não passou de um 12º lugar no GP de França, em termos de Endurance, as coisas correram melhor, vencendo os 1000 km de Monza, conseguindo bater os Porsche oficiais de Hans-Joachim Stuck e de Derek Bell. Mas também tiveram outros resultados de relevo, como o segundo lugar nos 1000 km de Mugello, batido apenas pelo Porsche oficial de Jochen Mass e Jacky Ickx, e o quarto lugar nos 1000 km de Silverstone, apenas atrás dos Portsche oficiais e do Lancia oficial, guiado por Alessandro Nannini e Riccardo Patrese.
Depois de ter estado ausente das 24 Horas de Le Mans, ambos estiveram em Hockenheim, mas não terminaram a corrida, eles voltavam para os 1000 km de Mosport, no Canadá, uma semana depois de ele ter corrido no Nurburgring, para o GP da Alemanha, onde não passou da oitava volta, com problemas de motor.
A primeira parte da corrida foi feito com Surer ao volante, para depois haver uma troca de pilotos para o alemão. Mas ele não rodou muito: na 69ª volta, quando fazia a Curva 2, uma vertiginosa descida para a esquerda, o carro seguiu em frente - aprentemente, devido a um furo - e embateu no muro de concreto, a mais de 230 km/hora. Os socorros chegaram ao local rapidamente, mas estiveram mais de 25 minutos para tirar o piloto dos restos do Porsche. Ainda vivo, tinha fortes lesões cranianas e foi transportado de helicóptero para o Sunnybrook Medial Center, em Toronto, para ser operado. Apesar da cirurgia, Winkelhock não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer no dia seguinte, aos 33 anos de idade.
Manfred Winkelhock está enterrado no cemitério de Waiblingen, a sua terra natal, e o legado da familia continua no automobilismo, primeiro através do seu irmão Joachim, que esteve meia temporada na AGS, em 1989, e depois pelo seu filho Markus Winkelhock, que em 2007, no GP da Europa, em Nurburgring, espantou o mundo por oito voltas espantou o mundo ao liderar uma corrida com um Spyker. A sua única corrida na Formula 1.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...