Em 1969, ao mesmo tempo que andava a correr na Trans-Am, Mark Donohue tentava a sua sorte nos monolugares. Já se tinha estreado no USAC Championship Car no ano anterior numa jornada dupla em Mosport, mas foi no ano seguinte que teve a sua primeira tentativa nas 500 Milhas de Indianápolis, a bordo de um Lola-Ford inscrito por Roger Penske. A adaptação foi ótima, pois Donohue foi o quarto na grelha, para acabar no sétimo posto, sendo laureado com o prémio de "Rookie do Ano".
O que nenhum dos dois sabia era que esta corrida tinha sido a primeira participação de Penske no "Brickyard", agora que é um dos nomes estabelecidos no automobilismo americano.
No ano seguinte, de novo com um Lola, Penske e Donohue repetiram a façanha, conseguindo um quarto lugar e acabando na segunda posição. Em 1971, não chegou ao fim, mas em compensação venceu duas corridas no campeonato USAC, em Pocono e Michigan, duas ovais, o que lhe deu o oitavo lugar na classificação geral.
Mas o seu dia de glória aconteceu em 1972. Roger Penske trocou o Lola pelo McLaren, e Donohue conseguiu um lugar na grelha, na terceira posição, atrás de Bobby Unser e de Peter Revson, e a corrida foi veloz, com Unser a cadenciar o ritmo até à volta 31, quando desistiu com problemas de ignição. Gary Bettenhausen ficou com o comando, enquanto que alguns dos seus rivais como A.J. Foyt e Peter Revson desistiam.
O ritmo era extremamente elevado, e a meio da corrida, metade do pelotão tinha desistido. Bettenhausen parecia ter a corrida na mão, mas a 25 voltas do fim, após uma situação de bandeiras amarelas, este arrancou lentamente, e viu que tinha problemas na sua ignição, acabando por desistir, deixando o comando para Jim Grant, com Donohue em segundo. Contudo na volta 188, Grant entra nas boxes com problemas num pneu e falhou a sua entrada, acabando por parar na boxe de Bobby Unser. Grant voltou à pista no segundo posto, atrás de Donohue, mas acabou por ser desclassificado.
Foi a primeira vitória de ambos na Indy 500 e o inicio de uma página dourada para Penske, que atualmente é a equipa com mais vitórias no "Brickyard". E a média de 191 milhas por hora acabou por ser um recorde que perdurou até 1984. E claro, como vêm na foto, Donohue comemorou com a sua mãe.
O ritmo era extremamente elevado, e a meio da corrida, metade do pelotão tinha desistido. Bettenhausen parecia ter a corrida na mão, mas a 25 voltas do fim, após uma situação de bandeiras amarelas, este arrancou lentamente, e viu que tinha problemas na sua ignição, acabando por desistir, deixando o comando para Jim Grant, com Donohue em segundo. Contudo na volta 188, Grant entra nas boxes com problemas num pneu e falhou a sua entrada, acabando por parar na boxe de Bobby Unser. Grant voltou à pista no segundo posto, atrás de Donohue, mas acabou por ser desclassificado.
Foi a primeira vitória de ambos na Indy 500 e o inicio de uma página dourada para Penske, que atualmente é a equipa com mais vitórias no "Brickyard". E a média de 191 milhas por hora acabou por ser um recorde que perdurou até 1984. E claro, como vêm na foto, Donohue comemorou com a sua mãe.
Curiosamente, foi também um grande ano para Donohue, no campeonato USAC: a sua vitória em Indianapolis, mais dois segundos lugares em Milwaukee e Trenton colocaram-no no quinto lugar do campeonato, que foi vencido por Joe Leonard. Em 1973, Donohue e Penske trocaram o McLaren pelo Eagle, mas apesar de uma boa qualificação, no quinto posto, a sua corrida terminou na volta 93 devido a um pistão quebrado.
Mas este não foi só a sua participação em monolugares. Falarei mais adiante sobre a sua participação noutra categoria.
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