Muitas das vezes poderemos achar a IndyCar menos atrativa que outras categorias. Comparar com a Formula 1 não tem qualquer comparação, porque aqui só há um construtor e dois fornecedores de motores. Mas esta categoria não tem qualquer comparação com a Formula 1 porque esta não teve a emoção que este teve este ano. Numa corrida onde os pontos eram a dobrar, quem fizesse uma boa prova arriscava-se a ser campeão.
Havia seis candidatos (!) ao título, e no final, as coisas acabaram por se restringir a três. E eles pertenciam às equipas mais vencedores da Indy: Chip Ganassi e Penske. O neozlenadês Scott Dixon, que partia do terceiro posto, fez uma corrida irrepreensível para ser o vencedor e aproveitar as fraquezas dos seus adversários.
E isso aconteceu quando Juan Pablo Montoya e Will Power se tocaram, acabando com ambos a atrasarem-se. O colombiano deu o melhor e chegou ao lugar pretendido, acabando por empatar com Dixon, 556 e 556. Mas Dixon, ao vencer, conseguia mais uma vitória do que o piloto colombiano, e assim alcançava o quarto título na categoria, aos 35 anos de idade. Tal como em 1999, na antiga CART, quando Montoya igualou Dário Franchitti no título, mas as contas saíram favoráveis ao colombiano.
Pode ser injusto - de uma certa maneira, é verdade, pois Montoya liderou desde a primeira corrida do ano - mas para ser vencedor não precisa de ser mais rápido, tem também de cometer menos erros do que o adversário, e o neozelandês teve o sangue frio que pretendia. E assim, tornou-se no justo vencedor deste campeonato, e ainda deu a Chip Ganassi a sua centésima vitória na IndyCar.
Por este ano já acabou, em 2016 haverá mais.
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