A Renault já decidiu, e vai comprar a Lotus em 2016. O negocio já está concluído, mas o acordo só será anunciado durante a semana que vêm. Os detalhes desse acordo foram revelados esta sexta-feira pela Autosport britânica. A equipa de Enstone ganhou a corrida à Force India graças ao tamanho das suas instalações.
Lá, fala-se que a equipa vai comprar cerca de 65 por cento da Lotus, um valor que vai até 65 milhões de libras, com um pagamento inicial de 7,5 milhões de libras para os próximos dez anos. O que é essencial, pois estarão a dizer que até 2025, eles estarão presentes na Formula 1. Os restantes 35 por cento da equipa ficarão nas mãos da Genii Capital, através de Gerard Lopez (25 por cento) e Alain Prost, que é embaixador da Renault, vai ficar com dez por cento, e provavelmente terá um papel semelhante a aquele que Niki Lauda tem neste momento na Mercedes. Aliás, o negócio será bem semelhante a aquele que a Mercedes fez em 2010 quando adquiriu a Brawn GP.
A revista britânica afirma que a marca francesa já negociou um pacote completo de patrocínios, e vai querer ficar com Romain Grosjean, enquanto que Pastor Maldonado poderá estar negociando para continuar, apoiado pela PDVSA.
Uma das grandes questões deste negócio tem a ver com os motores. Como é sabido, eles tem agora motores Mercedes, e existem duas possibilidades em cima da mesa: tudo se mantêm como está para 2016, honrando os seus compromissos com a construtora alemã, enquanto que trabalham no desenvolvimento de motores para a Red Bull e a Toro Rosso. Isso quer dizer que a marca Lotus poderá estar no pelotão até ao final do ano que vêm, e em 2017, ele virará Renault.
Outra chance será de facilitar a transferência do contrato para a Red Bull em 2016, enquanto se concentram em construir um motor para eles a partir de 2017, pois Renault e Mercedes tem um acordo de cooperação em relação aos carros de estrada. Isso pode acontecer, pois ambas as equipas já anunciaram que terminarão os seus contratos com a Renault dentro em breve, com a Toro Rosso a poder regressar à Ferrari em 2017.
Caso a Renault regresse à Formula 1 nessa data, será numa altura simbólica, pois passarão 40 anos desde a sua estreia como construtor e fornecedor de motores, com o V6 Turbo, onde ficou até 1985, como construtor, e até ao ano seguinte, como fornecedor de motores. Nessa altura, forneceu para a Lotus, Ligier e Tyrrell. Regressou nos anos 90 como fornecedor para a Williams e Benetton, com excepcional sucesso, regressaram em 2001 ao comprar a Benetton, ficando lá até 2010, onde conquistou os campeonatos de construtores e de pilotos em 2005 e 2006, através de Fernando Alonso.
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