Com a Formula 1 a partir rumo à segunda parte da sua etapa asiática - apenas entrecotado com o Grande Prémio russo - restava saber quais seriam as novidades que poderiam acontecer na segunda corrida noturna do calendário. Esperava-se mais do mesmo em termos de qualificação, apesar da expectativa de que certos fenómenos atmosféricos pudessem ter algum efeito. Mas sem isso a afetar os pilotos, carros e até os espectadores, parecia que o cenário estava montado para ver mais do mesmo, na cidade-estado de Singapura.
Contudo, no final do espectáculo, o que se verificou foi aquela que provavelmente foi a maior surpresa do ano: Sebastian Vettel a conseguir a sua primeira pole do ano, e os Mercedes a monopolizar... a terceira fila da grelha de partida! E com isso, a Mercedes não conseguiu igualar um recorde com 21 anos, pertencente à Williams.
Contudo, no final do espectáculo, o que se verificou foi aquela que provavelmente foi a maior surpresa do ano: Sebastian Vettel a conseguir a sua primeira pole do ano, e os Mercedes a monopolizar... a terceira fila da grelha de partida! E com isso, a Mercedes não conseguiu igualar um recorde com 21 anos, pertencente à Williams.
Mas antes disso, houve uma mudança significativa na estrutura da equipa mais fraca do campeonato, a Manor-Marussia. O espanhol Roberto Merhi sempre teve o lugar algo fragilizado devido à pouca profundidade dos seus bolsos, e a estrutura da equipa queria dar uma chance ao americano Alexander Rossi, que já estava por ali desde o ano passado, onde era para correr no lugar do malogrado Jules Bianchi nas corridas finais de 2014, antes da Marussia ter pedido ajuda para se proteger dos credores.
Visto isto, Rossi correu na GP2 ao longo desta temporada, onde foi o principal rival de um Stoffel Vandoorne dominador, e com os bons resultados alcançados, eles julgaram que seria uma boa oportunidade para voltarmos a ver um piloto americano pela primeira vez em oito anos. E a escolha do número é bem interessante, quando escolheu o 53, o afamado número do Herbie, o Carocha (Fusca) que Walt Disney popularizou. A adaptação não foi a mais fantástica, pois Rossi já provou o "sabor" dos rails de proteção de Singapura...
A qualificação começou já de noite e com os pilotos a usarem os compostos macios e super-macios, com a confusão a instalar-se em termos de lugares. Primeiro, foi Sebastian Vettel a marcar o melhor tempo e os Mercedes a não conseguirem responder, pois quem também andava nos lugares da frente eram os Red Bull de Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat, com o russo a ser melhor do que o australiano.
Mas no final dessa Q1, para além dos Manor, havia algumas surpresas para quem ficava nessa fase. Os McLaren não estavam por lá, e no seu lugar estava o Lotus de Pastor Maldonado e os Sauber de Felipe Nasr e Marcus Ericsson, que apesar das modificações feitas no carro, não conseguiram melhorar a sua performance.
Chegados à Q2, alguns pilotos começaram a usar os super-macios para se mostrarem, como fez Valtteri Bottas, que marcou um tempo de 1.45,247. Mas a seguir, veio o seu companheiro de equipa, que o superou, para logo a seguir, aparecerem os Mercedes, que marcaram os melhores tempos. Mas a Q2 reservou uma surpresa ainda maior, quando os Red Bull entraram nos melhores tempos, com Daniil Kvyat a entrar, seguido por Daniel Ricciardo. Kimi Raikkonen interferiu, mas apenas para ficar entre eles.
No final, Mercedes, Red Bull, Ferrari, Williams, o Lotus de Roamin Grosjean e o Toro Rosso de Max Verstappen foram os esolhidos para entrar no "top ten", com os Force India, os McLaren e o outro Toro Rosso de Carlos Sainz Jr entre os eliminados. O que ficou com a "fava" do 11º tempo foi o alemão Nico Hulkenberg, na frente de Fernando Alonso.
E com a chegada da Q3, esperava-se que seria mais do mesmo, como tem acontecido ao longo desta temporada: um monopólio dos Mercedes, nunca quebrado nas doze corridas que já tivemos neste ano civil. Mas Singapura entrou na históiria como sendo o local onde o dominio dos carros de Brackley foram parados pelos cavalinhos de Maranello, com a ajuda dos energéticos de Milton Keynes.
Para lá chegarmos, o que aconteceu foi o segunte: primeiro, Daniel Ricciardo foi para a pista com os super-macios e colocou um tempo de 1.44,607. Kvyat ficou ligeiramente atrás, seguido dos dois Williams. Hamilton também tentou a sua vez, mas cometeu um erro e abortou a volta. Vettel foi o último a sair e marcou 1.44,305 segundos, conseguindo mais 302 centesimos sobre o australiano. Nico Rosberg apenas tinha feito o quinto tempo.
Depois de trocarem de pneus para a última tentativa, Ricciardo conseguiu melhorar o seu tempo, 1.44,428, que o aproximou - mas não bateu - Vettel. O alemão foi o último a sair e faz 1.43,885, para consolidar a sua pole, a primeira do ano. A boxe vermelha celebrou e primeira pole do ano, e pela primeira nesta temporada, não havia os Mercedes por lá. Pior: eles foram superados não só pela Ferrari, mas também pela Red Bull, já que Ricciardo era segundo e Kvyat quarto, ambos na frente dos Flechas de Prata. Parece que os Renault estão a fazer um último esforço antes de se irem embora... depois dos Mercedes, vieram os Williams, com Max Verstappen a colocar o seu Toro Rosso entre Bottas e Massa, antes de Romain Grosjean encerrar o "top ten".
E com isto, parecia que a Formula 1 iria ganhar novo interesse. A previsibilidade tinha ido ao ar, pelo menos por este fim de semana, e parecia que o maior rival dos Mercedes tinha um chance de ouro de se aproximar deles e os incomodar na luta pelo título. E quando tudo parece que está decidido... acontece o inesperado. Agora resta saber como será amanhã, numa corrida de atrito onde o mais resistente vencerá.
Mas no final dessa Q1, para além dos Manor, havia algumas surpresas para quem ficava nessa fase. Os McLaren não estavam por lá, e no seu lugar estava o Lotus de Pastor Maldonado e os Sauber de Felipe Nasr e Marcus Ericsson, que apesar das modificações feitas no carro, não conseguiram melhorar a sua performance.
Chegados à Q2, alguns pilotos começaram a usar os super-macios para se mostrarem, como fez Valtteri Bottas, que marcou um tempo de 1.45,247. Mas a seguir, veio o seu companheiro de equipa, que o superou, para logo a seguir, aparecerem os Mercedes, que marcaram os melhores tempos. Mas a Q2 reservou uma surpresa ainda maior, quando os Red Bull entraram nos melhores tempos, com Daniil Kvyat a entrar, seguido por Daniel Ricciardo. Kimi Raikkonen interferiu, mas apenas para ficar entre eles.
No final, Mercedes, Red Bull, Ferrari, Williams, o Lotus de Roamin Grosjean e o Toro Rosso de Max Verstappen foram os esolhidos para entrar no "top ten", com os Force India, os McLaren e o outro Toro Rosso de Carlos Sainz Jr entre os eliminados. O que ficou com a "fava" do 11º tempo foi o alemão Nico Hulkenberg, na frente de Fernando Alonso.
E com a chegada da Q3, esperava-se que seria mais do mesmo, como tem acontecido ao longo desta temporada: um monopólio dos Mercedes, nunca quebrado nas doze corridas que já tivemos neste ano civil. Mas Singapura entrou na históiria como sendo o local onde o dominio dos carros de Brackley foram parados pelos cavalinhos de Maranello, com a ajuda dos energéticos de Milton Keynes.
Para lá chegarmos, o que aconteceu foi o segunte: primeiro, Daniel Ricciardo foi para a pista com os super-macios e colocou um tempo de 1.44,607. Kvyat ficou ligeiramente atrás, seguido dos dois Williams. Hamilton também tentou a sua vez, mas cometeu um erro e abortou a volta. Vettel foi o último a sair e marcou 1.44,305 segundos, conseguindo mais 302 centesimos sobre o australiano. Nico Rosberg apenas tinha feito o quinto tempo.
Depois de trocarem de pneus para a última tentativa, Ricciardo conseguiu melhorar o seu tempo, 1.44,428, que o aproximou - mas não bateu - Vettel. O alemão foi o último a sair e faz 1.43,885, para consolidar a sua pole, a primeira do ano. A boxe vermelha celebrou e primeira pole do ano, e pela primeira nesta temporada, não havia os Mercedes por lá. Pior: eles foram superados não só pela Ferrari, mas também pela Red Bull, já que Ricciardo era segundo e Kvyat quarto, ambos na frente dos Flechas de Prata. Parece que os Renault estão a fazer um último esforço antes de se irem embora... depois dos Mercedes, vieram os Williams, com Max Verstappen a colocar o seu Toro Rosso entre Bottas e Massa, antes de Romain Grosjean encerrar o "top ten".
E com isto, parecia que a Formula 1 iria ganhar novo interesse. A previsibilidade tinha ido ao ar, pelo menos por este fim de semana, e parecia que o maior rival dos Mercedes tinha um chance de ouro de se aproximar deles e os incomodar na luta pelo título. E quando tudo parece que está decidido... acontece o inesperado. Agora resta saber como será amanhã, numa corrida de atrito onde o mais resistente vencerá.
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