Uma semana depois de Monza, máquinas e pilotos estavam noutra clássica do automobilismo, que era Spa-Francochamps, o palco do GP da Bélgica. Com a chegada deste fim de semana belga, o campeonato estava controlado a favor de Fernando Alonso, dado que o seu avanço era já de 27 pontos sobre Kimi Raikkonen, e na corrida anterior, o grande vencedor tinha sido o seu companheiro de equipa, Juan Pablo Montoya. Contudo, a grande luta era em termos de Construtores, pois o poder dos McLaren ameaçava a liderança dos Renault de Alonso e do seu companheiro de equipa, o italiano Giancarlo Fisichella.
A qualificação acabou com Juan Pablo Montoya a fazer a pole-position por 49 centésimos de segundo, à frente do seu companheiro de equipa, Kimi Raikkonen. Giancarlo Fisichella era o terceiro, na frente do Toyota de Jarno Trulli, enquanto que na terceira fila ficavam o segundo Renault de Fernando Alonso e o segundo Toyota de Ralf Schumacher. Michael Schumacher era o sétimo, na sua Ferrari, enquanto que no oitavo posto estava o Sauber de Felipe Massa. A fechar o "top ten" estavam o BAR-Honda de Jenson Button e o Williams-BMW de Mark Webber.
Contudo, após a qualificação, a Renault decidiu mudar o motor de Fisichella, fazendo com que ele fosse penalizado em dez lugares. Assim todos subiram uma posição, com Takuma Sato a fechar o "top ten".
O dia de corrida começou com chuva e pista molhada, mas por alturas do inicio da corrida, a chuva tinha parado e a pista começava a secar, embora insuficiente para colocar pneus secos.
O dia de corrida começou com chuva e pista molhada, mas por alturas do inicio da corrida, a chuva tinha parado e a pista começava a secar, embora insuficiente para colocar pneus secos.
Montoya largou bem, conseguindo afastar-se do seu companheiro de equipa, mas nas voltas seguintes, Fisichella estava numa corrida de recuperação, por causa da sua penalização. Contudo, na décima volta, o italiano bateu em Eau Rouge e o Safety Car foi acionado. Alguns aproveitaram para meter pneus secos, dado que o asfalto começava a ficar cada vez menos húmido, e o recomeço, na volta 13, foi de curta duração: no gancho da La Source, Takuma Sato colidiu com a traseira do Ferrari de Michael Schumacher e ambos acabaram por desistir.
A partir dali foi uma estratégia dos McLaren de ficar na frente dos Renault. Montoya continuava na frente, mas Raikkonen aproximou-se o bastante para o passar no seu segundo reabastecimento, na volta 32. Montoya ficou com o segundo posto, talvez segurando Fernando Alonso, mas na volta 38, o colombiano cruzou-se com o Williams de Antônio Pizzonia, que era sétimo e iria levar uma volta. Contudo, ambos desentenderam-se e acabaram fora de prova. Mais tarde, os comissários consideraram que o brasileiro tinha sido o culpado e multaram-o em oito mil dólares.
No final, Raikkonen foi o grande vencedor da corrida, com mais de 28 segundos de diferença sobre Fernando Alonso, mas a distância entre ambos em relação ao campeonato, apesar de diminuida, não ameaçava o piloto espanhol, agora que faltavam três corridas para o fim do campeonato. Jenson Button ficou com o lugar mais baixo do pódio, enquanto que nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Williams de Mark Webber, o Ferrari de Rubens Barrichello, o Sauber de Jacques Villeneuve, o Toyota de Ralf Schumacher, e o Jordan de Tiago Monteiro, que daria à equipa fundada por Eddie Jordan o seu último ponto da sua história.
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