Duas semanas depois de terem corrido pela primeira vez em paragens turcas, máquinas e pilotos foram a Monza para a corrida italiana, a 15ª do campeonato. A grande novidade do pelotão tinha a ver com a Williams, que substituia Nick Heidfeld pelo brasileiro Antônio Pizzonia, depois de a BMW ter adquirido a Sauber, e decidido rebatizá-la de BMW Sauber, à custa da Williams. Assim sendo, sendo Heidfeld um piloto da marca alemã, estaria dispensado mais cedo do que o habitual.
Na qualificação, os McLaren dominaram, com Kimi Raikkonen a conseguir o melhor tempo, na frente de Juan Pablo Montoya. Contudo, o finlandês trocou de motor e ele seria penalizado em dez lugares, dando a pole ao piloto colombiano, enquanto que o segundo posto ficaria para o Renualt de Fernando Alonso. A segunda fila pertencia aos BAR-Honda de Jenson Button e Takuma Sato, enquanto que a terceira ficava para o Toyota de Jarno Trulli e o Ferrari de Michael Schumacher. Rubens Barrichello era o sétimo, seguido pelo segundo Renault de Giancarlo Fisichella, enquanto que o "top ten" terminava com o segundo Toyota de Ralf Schumacher e o Red Bull de David Coulthard.
A largada começou com Montoya a conseguir manter a liderança perante Alonso, enquanto que atrás, Raikkonen tentava ganhar posições, numa estratégia de uma só paragem. Com o passar das voltas o colombiano começou a afastar-se do espanhol, enquanto que Rubens Barrichello tentava também ganhar posições, também com uma estratégia de uma só paragem. Com o passar das voltas, enquanto Montoya aguentava Alonso, Raikkonen subia lugares, chegando ao segundo posto na volta 23. Duas voltas depois, parava nas boxes, quando já estava bem perto de Montoya, que já tinha parado para reabastecer.
Contudo, pouco depois, um dos pneus de Raikkonen furou e ele teve de ir às boxes para trocar de pneus, regressando à pista apenas na 12ª posição, começando tudo de novo. A mesma coisa aconteceria a Barrichello, caindo no pelotão.
Com isto, Montoya ficava cada vez mais isolado na frente. Mas nas voltas finais, um dos seus pneus começou a degradar-se cada vez mais e teve de abrandar o ritmo para poder chegar ao fim, permitindo a aproximação de Fernando Alonso.
Mas no final, Montoya conseguiu um avanço de 2,4 segundos sobre Alonso, conseguindo a sua segunda vitória do ano. Giancarlo Fisichella fechava o pódio, enquanto que nos restantes lugares pontuáveis ficavam o McLaren de Kimi Raikkonen, os Toyotas de Jarno Trulli e Ralf Schumacher, o Williams de Antônio Pizzonia e o BAR- Honda de Jenson Button. Detalhe final: todos os pilotos que partiram chegaram ao fim, sendo a segunda corrida da história da Formula 1 em que tal aconteceria.
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