As especulações eram algumas, mas hoje confirma-se: a Manor terá motores Mercedes em 2016. A equipa de Banburry fez o anuncio esta manhã, num acordo sem duração definida, e com especificações semelhantes aos motores de fábrica. Com esta noticia, cresce a ideia de que em 2016, um dos seus pilotos poderá ser o alemão Pascal Wehrlein, atual lider do DTM e terceiro piloto da marca alemã.
Num comunicado oficial, John Booth afirmou-se feliz por este acordo, esperando que o carro seja mais competitivo após um ano que afirmou ser de "reconstrução": "Estou muito contente por anunciar nossa nova parceria com a Mercedes-Benz para a temporada de 2016 e mais além. Embora tenham existido muitos fatores que regem a nossa selecção de parceiro de motores para ajudar às nossas ambições a longo prazo, em última análise, a força do pacote de Mercedes-Benz fala por si." começou por afirmar
"2015 foi um ano de reconstrução em todos os aspectos de nossa operação. Embora não tenhamos sido capazes de fazer os avanços de competitividade que a equipa desfrutou nas temporadas anteriores, temos uma base sólida a partir da qual podemos progredir. Juntamente com o potencial que vemos no nosso carro de 2016 nos testes em túnel de vento, o motores da Mercedes-Benz vão nos ajudar no nosso regresso à performance, com efeitos a partir da próxima temporada", continuou.
Para além disso, Booth também anunciou que iria ter uma parceria com a Williams Advanced Engeneering em termos de componentes de suspensão e transmissão, que espera ajudarem no aumento da competitividade a partir da próxima temporada. "Estamos muito animados com a força do nosso novo pacote competitivo e o que isso significa para o futuro a longo prazo para a nossa equipa", concluiu.
Já Toto Wolff, o diretor desportivo da Mercedes, afirmou estar contente com esta parceria com a Manor, esperando que tenha sucessos no futuro. "A Mercedes-Benz tem uma clara filosofia baseada em torno de nossas Flechas de Prata e fornecimento das unidades de energia para clientes independentes. Acreditamos que esta abordagem fornece com maior força a Formula 1 e garante maior competitividade", começou por dizer.
“Em antecipação da compra da Lotus pela Renault, estamos muito contentes por anunciar a Marussia como novo cliente da Mercedes. A Manor tem um fantástico espírito competitivo e estamos ansiosos para ver a evolução que a equipa vai ter com a nova unidade motriz”, concluiu.
Com este anuncio, e a probabilidade de se ter Wehrlein - caso ele vença o DTM - a hipótese de um segundo piloto é alargada a alguns nomes, dois deles bem prováveis: o inglês Will Stevens, que assim continuaria por mais uma temporada, e outro estreante, o indonésio Rio Haryanto, quarto classificado da GP2 este ano e provavelmente com uma boa carteira de lado, na ordem de 60 milhões de euros.
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