A Ferrari confirmou esta quinta-feira que vai trocar de motor nos seus carros em Austin, e é provável que Sebastian Vettel (e Kimi Raikkonen) irão ter uma penalização de dez lugares e provavelmente facilitará imenso o tricampeonato de Lewis Hamilton, que pode ser alcançado este fim de semana.
A decisão foi tomada pelo simples facto de eles terem chegado à conclusão de que os motores italianos não iriam chegar ao final do ano sem quebrar o limite de quatro por temporada. E a penalização tem a ver com a nova unidade de combustão interna, que será o quinto da temporada, ao contrário de outros componentes, como o MGU-K e as baterias, que ainda não alcançaram o seu limite.
"Vamos receber essas dez posições de punição, mas este sempre foi o plano. Não é um grande segredo, não é surpresa para nós. A verdade é que este sempre foi o nosso plano ter o motor mais forte possível em cada momento da temporada. Acho que a nossa equipe de motores fez um trabalho excelente, então isso não deve ser entendido como um ponto baixo. Na verdade, é muito positivo", começou por dizer Vettel.
"Se você olhar só para esta corrida, não é uma boa notícia, mas é preciso olhar para todo o projeto, toda a temporada, e sempre foi o plano ter um motor novo daqui até o fim do ano. Obviamente, temos que cumprir essa punição, mas o positivo é que isso vai nos deixar dar grandes passos", completou o piloto alemão, atual segundo classificado no campeonato.
Contudo, este anuncio também significa que a nova evolução do motor, preparada para o final da temporada e como base para 2016, não será usado. É que em Maranello chegou-se à conclusão que essa unidade não teria as vantagens que esperavam ter, sem alterações profundas no chassis. Segundo conta Luis Vasconcelos, na Autosport portuguesa, qualquer alteração profunda teria de ser uma "versão B" desse chassis, e tal teria de passar nos testes de impacto da FIA. E faltam quatro corridas para o seu final...
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