Como o Miguel Oliveira não corre todos os fins de semana, ainda há outros pilotos portugueses que aparecem por aí e fazem um brilharete. Ontem foi Alvaro Parente e Miguel Ramos, num McLaren, e esta manhã foi o Tiago Monteiro, com o seu Honda oficial do WTCC. Deste último já esperava alguma coisa, dado que ele partia da segunda posição na segunda corrida do Mundial de Turismos, em Buniram, na Tailândia, apenas superado por Norbert Mischelisz. E esta vitória foi importante, pois estava em jogo o quarto lugar do campeonato, disputado por ele, o chinês Ma Qinghua, o seu companheiro de equipa, Gabriele Tarquini, e o piloto húngaro.
O piloto português afastou-se da confusão da largada e na terceira volta, passou o húngaro, para logo depois se afastar e evitar os toques do meio do pelotão. No final, superiorizou-se a Sebastien Loeb e Ma Qinghua para subir ao lugar mais alto do pódio pela terceira vez nesta temporada e ser o único piloto não-Citroen a repetir a vitória.
"Foi uma corrida muito dura. Andei sempre nos limites como se estivesse, sistematicamente, a fazer voltas rápidas de qualificação, mas simplesmente porque percebi que só assim conseguia passar para a frente. A ultrapassagem correu na perfeição e estou muito feliz com esta vitória não só por mim em termos pessoais mas por toda a equipa. Estamos todos de parabéns", disse.
No dia anterior, em Barcelona, Alvaro Parente e Miguel Ramos sagraram-se campeões da International GT Open, a bordo de um McLaren 650S, depois de terem conseguido o necessário para tal. Nesse campo, o terceiro lugar na primeira corrida, depois de uma "pole-position". Para Parente, um dosp ilotos da McLaren nos GT's, este título cai-lhe bem depois de ter optado pelos GT's. “O nosso objetivo sempre foi vencer o International GT Open e desde o início da época e todos na equipa trabalhámos para esse fim. Realizámos um enorme esforço, mas agora fomos recompensados e penso que merecidamente”, comentou após o final da primeira corrida.
Para Miguel Ramos, o "gentleman driver" desta edição, apesar do seu handicap ter prejudicado em relação ao piloto profissional, não foi impeditivo de comemorar juntos este título suado e merecido, e mais um a juntar ao palmarés do automobilismo português no estrangeiro. E hoje, apesar de ter sido ele o primeiro a começar, foi o suficiente para chegarem de novo ao lugar baixo do pódio, depois de Parente ter ficado ao volante.
E longe, bem longe, no Japão, André Couto, o português mais macaense que existe, tornou-se campe~oda Super GT japonesa, na classe GT300, a bordo de um Nissan GT-R Nismo, ao lado do japonês Katsumasa Chiyo. E venceu a uma prova do final do campeonato, no circuito de Autopolis.
Em suma, para as cores portuguesas, todos os fins de semana corre-se o risco de aparecer a nossa bandeira por lá. E hoje foi um dia farto.
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