Não se confunda com o título acima. É óbvio que temos a Renault na Formula 1, graças aos seus motores, que estão nos carros da Lotus, Red Bull e Toro Rosso. Mas a pergunta têm a ver com o regresso da marca do losango como construtora. E esse é o problema: é que isso já viu melhores dias. A razão? Parece que é uma briga entre Bernie Ecclestone e Carlos Ghosn.
Ao ler esta terça-feira dois insiders interessantes para seguir, o português Luis Vasconcelos e o britânico Joe Saward, podemos ler que as coisas andam um pouco mais complicadas do que há algumas semanas. Quem leu as noticias nos últimos dias, sabe que deveria ter havido um anuncio no fim de semana de Abu Dhabi, mas este, quando apareceu, foi que... não havia novidades para dar. Na realidade, até havia, só que as coisas complicaram, porque Ghosn fez algumas exigências de última hora, do qual a Genii Capital ficou um pouco atarantada. Tanto que Bernie veio a palco injetar mais dinheiro para a Lotus - aparentemente foi para cobrir as dívidas que a marca já têm - e veio até dizer que sem a Renault, a Lotus não sobreviveria para 2016.
Vasconcelos conta que Ecclestone e Lopez estiveram com um representante da marca francesa em Abu Dhabi ao longo do fim de semana, e depois de algumas reuniões, parece que há um principio de acordo, ou se preferirem, o ambiente estava mais descontraído no domingo.
"Segundo uma fonte muito bem posicionada na equipa, 'houve uma enorme aproximação entre aquilo que Ghosn pediu à última hora e o que Ecclestone estava disposto a dar à Renault e agora acreditamos que será apenas uma questão de dois ou três dias até termos um acordo completo. Como o contrato de venda da equipa já está mais que acertado e aprovado pela administração da Renault, mal o Ecclestone e o Ghosn se metam de acordo ficará tudo concluído.'", conta o jornalista na Autosport portuguesa.
Claro que a versão contada por Saward é mais... colorida. Aparentemente, tudo tem a ver com uma clausula de antiguidade que Ghosn pediu por causa da história da Renault na categoria máxima do automobilismo - o seu primeiro envolvimento é de 1977, onde introduziram o motor Turbo - só que no momento em que deveriam assinar, não assinaram, e Ghosn ficou furioso. Claro, ameaçou Bernie, Lopez e o resto dos interessados na Formula One Group que "podem enfiar o investimento da Renault na Formula 1 onde o sol não se vê". Em suma, mandou-os a aquela parte e claro, todos entraram em pânico.
E não só por causa da Lotus: a Red Bull ficaria sem motores logo de imediato, porque a marca também tiraria os motores da equação, e ver Lotus e Red Bull de fora seria uma machadada e tanto para a Formula 1, do qual Ecclestone e a CVC CApital Partners, entre outros, veria o seu ativo a desvalorizar-se abruptamente. E isso, ninguém quer.
Contudo, apesar do acordo estar quase pronto, o problema é que já não há muito tempo. É que o processo de falência da Lotus, em Enstone, ainda está presente em tribunal, e o período de graça que a Renault pediu terminará dentro de precisamente uma semana, a 7 de dezembro, e claro, caso eles não apareçam com o dinheiro, o negócio ruirá e a equipa desaparecerá. E caso fique, claro, a ideia é que tem de ficar na Formula 1 no mínimo até 2024.
Em suma, apesar destas noticias, só acreditaremos quando tudo estiver "preto no branco" e fizerem o anuncio oficial. Só falta isso.
Vasconcelos conta que Ecclestone e Lopez estiveram com um representante da marca francesa em Abu Dhabi ao longo do fim de semana, e depois de algumas reuniões, parece que há um principio de acordo, ou se preferirem, o ambiente estava mais descontraído no domingo.
"Segundo uma fonte muito bem posicionada na equipa, 'houve uma enorme aproximação entre aquilo que Ghosn pediu à última hora e o que Ecclestone estava disposto a dar à Renault e agora acreditamos que será apenas uma questão de dois ou três dias até termos um acordo completo. Como o contrato de venda da equipa já está mais que acertado e aprovado pela administração da Renault, mal o Ecclestone e o Ghosn se metam de acordo ficará tudo concluído.'", conta o jornalista na Autosport portuguesa.
Claro que a versão contada por Saward é mais... colorida. Aparentemente, tudo tem a ver com uma clausula de antiguidade que Ghosn pediu por causa da história da Renault na categoria máxima do automobilismo - o seu primeiro envolvimento é de 1977, onde introduziram o motor Turbo - só que no momento em que deveriam assinar, não assinaram, e Ghosn ficou furioso. Claro, ameaçou Bernie, Lopez e o resto dos interessados na Formula One Group que "podem enfiar o investimento da Renault na Formula 1 onde o sol não se vê". Em suma, mandou-os a aquela parte e claro, todos entraram em pânico.
E não só por causa da Lotus: a Red Bull ficaria sem motores logo de imediato, porque a marca também tiraria os motores da equação, e ver Lotus e Red Bull de fora seria uma machadada e tanto para a Formula 1, do qual Ecclestone e a CVC CApital Partners, entre outros, veria o seu ativo a desvalorizar-se abruptamente. E isso, ninguém quer.
Contudo, apesar do acordo estar quase pronto, o problema é que já não há muito tempo. É que o processo de falência da Lotus, em Enstone, ainda está presente em tribunal, e o período de graça que a Renault pediu terminará dentro de precisamente uma semana, a 7 de dezembro, e claro, caso eles não apareçam com o dinheiro, o negócio ruirá e a equipa desaparecerá. E caso fique, claro, a ideia é que tem de ficar na Formula 1 no mínimo até 2024.
Em suma, apesar destas noticias, só acreditaremos quando tudo estiver "preto no branco" e fizerem o anuncio oficial. Só falta isso.
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