Jenson Button comemora hoje o seu 36º aniversário natalício e prepara-se para a sua 17ª temporada consecutiva na Formula 1. É o último piloto do século XX ainda no ativo e a sua carreira é longa mas nem sempre produtiva, ao serviço de equipas como Williams, Benetton, Renault, BAR, Honda, Brawn GP e McLaren. Campeão do mundo em 2009 e vice-campeão em 2011, o piloto britanico está a passar por um periodo complicado em termos de campeonato e em termos pessoais, com o divórcio com a sua mulher, Jessica Michibata. E claro, não vence desde o GP do Brasil de 2012, em Interlagos.
Button já passou por momentos complicados na sua já longa carreira. Depois de dois anos bem complicados em 2007 e 2008, pela Honda, em 2009 as coisas pareciam ter chegado a um beco sem saída quando a marca japonesa abandonou a Formula 1 "com o rabo entre as pernas", deixando toda a gente a pensar que a sua carreira estava acabada. Afinal de contas, a Honda virou Brawn GP e aquilo era apenas o começo da sua caminhada para ser campeão do mundo.
Desde 2014 que se fala que a temporada em que corre será a sua última. E desde então se fala que ou iria para a Endurance ou iria fazer outras coisas na vida. Contudo, resiste a todas as especulações e continua na McLaren, mesmo quando em 2015, a sua temporada foi péssima, graças ao mal construído motor Honda. E mesmo assim, pretende prolongar a sua carreira enquanto pode.
Mas não creio que Button queira abandonar a Formula 1 sem fazer uma última temporada digna desse nome. Uma longa carreira como a sua não merece que termine pela porta pequena, e se o motor que vier este ano valer a pena, ele poderá lutar por isso.
Até lá, parabéns a você, Jenson!
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