Kevin Magnussen vai ser anunciado como piloto da Renault no lugar de Pastor Maldonado na próxima quarta-feira, dia da apresentação do novo chassis da marca. A substituição do piloto venezuelano pelo dinamarquês, ex-McLaren e filho de Jan Magnussen, está a ser sussurrada desde há alguns dias pela imprensa internacional, mas esta quinta-feira, a Autosport britânica dá detalhes sobre isso.
Segundo se conta, a Renault e a PDVSA, o patrocinador de longa data do piloto, decidiram esta semana cada um ir para o seu caminho devido a desacordos em relação ao dinheiro. É sabido que o estado venezuelano está falido e a sua economia está em caos, e para piorar as coisas, o preço do petróleo, que era a única razão pelo qual isto continuava a acontecer, está no seu nível mais baixo desde o inicio do século. Os pagamentos começaram a falhar e a tensão entre ambas as partes começou a subir, chegando ao ponto de quando quiserem renegociar o contrato, a meio deste mês, não chegaram a acordo.
Apesar de tudo, existe uma pequena chance de ambas as partes regressarem à mesa de negociações, mas eles já viraram para Kevin Magnussen, que tem menos dinheiro, mas tem melhores patrocinadores, vindos da sua Dinamarca natal. E agora há uma de duas chances: ou tentam a sua sorte com a Manor Racing (que poderá estar a assinar com outro petro-piloto, o indonésio Rio Haryanto) ou ele fica sem correr em 2016.
Caso o pior aconteça, será o final de uma carreira atribulada deste piloto de 30 anos que começou em 2010 na Williams e em 2014 passou para a Lotus. Ao todo completou 96 Grandes Prémios, 76 pontos, uma pole-position e uma vitória, em Barcelona, em 2012.
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