A Renault apresentou em Paris o RS16, o seu carro para a temporada de 2016, três semanas antes da concorrência, e com o preto a dominar no chassis. O britânico Joylon Palmer e o dinamarquês Kevin Magnussen serão os pilotos titulares, com o francês Esteban Ocon como piloto de reserva, numa apresentação que contou com a presença de Carlos Ghosn, o presidente da Renault, de Jerôme Stoll, o novo diretor da Renault Sport, e de Cyril Abiteboul, o diretor da marca na Formula 1.
"Temos o orçamento, temos o pessoal, temos o conhecimento, temos o espírito. A Renault vai voltar a ganhar", afirmou Stoll na apresentação. Questionado sobre o dominio da Mercedes e como é que eles irão contrariar isso, Abiteboul simplesmente respondeu: "Nós ganhamos em todas as categorias em que participamos. Sabemos fazer isso", respondeu.
A Renault aproveitou a ocasião para afirmar que continuarão na Formula E por um minimo de duas temporadas.
O preto é a cor dominante, mas fala-se que esta poderá ser apenas a cor que vão usar nos testes de pré-temporada, e que apresentarão com a cor amarela em Melbourne, palco da primeira corrida do ano.
Este vai ser a terceira encarnação da Renault na Formula 1, depois de passagens entre 1977 e 1985, onde introduziu o motor Turbo, e entre 2002 e 2010, onde venceu dois títulos de pilotos com Fernando Alonso. Ao todo, a marca do losango venceu por 35 vezes, com 51 "pole-positions" e 31 voltas mais rápidas.
Boa noite Paulo Teixeira, tudo bem contigo?
ResponderEliminarPegando o gancho nessa série de mudanças ocorridas em Enstone, fica o registro triste de mais uma vez o sumiço da marca Lotus.
Me vem a lembrança que os maganos de Enstone fizeram o maior furdunço em 2010/2011 para ficar com o escudo de Colin Chapman e agora, sem mais nem menos, o descartam sem qualquer cerimônia.
Aí penso se não seria melhor que a lendária marca tivesse permanecido sob os cuidados de Tony Fernandes. Afinal, o nome Lotus teria um maior potencial de atrair investidores do que a marca Caterham. E os malaios tentaram de tudo para honrar o legado de Chapman.
Mas, por outro lado, foi até melhor que o nome Lotus tivesse saído de cena, pois o seu legado nunca foi devidamente respeitado pela equipe de Enstone, a começar pela própria nomenclatura dos carros entre 2012 e 2015, que jamais fez menção à série dos modelos de Hethel (T129-T130-T131, etc) como a equipe de T. Fernandes vinha fazendo, seus carros eram nomeados E-20, E-21, etc. Em seu site oficial, nunca mencionaram as glórias do tempo de Chapman, porém sempre reportaram a história da Toleman, Benetton e da própria Renault.
Infelizmente o nome Lotus desaparece de forma definitiva. Se algum dia algum milionário fanático optar por ressuscitar o legado da equipe, que ao menos invista visando resgatar as glórias do passado.
PS: você saberia dizer quem é o detentor da marca "Team Lotus", que fora comprada pelo próprio T. Fernandes em 2010?