A uma semana do inicio do Campeonato Nacional de Ralis, com o Serras de Fafe, Carlos Vieira apresentou o seu projeto de correr a tempo inteiro, a bordo de um Citroen DS3 R5. Piloto originário de Braga com experiência em pistas, Vieira virou-se para os ralis no ano passado, primeiro correndo com um Porsche a partir do Rali Vidreiro, para depois passar para um Ford Fiesta R5 na segunda parte do campeonato, chegando a liderar o Rali do Algarve até abandonar por acidente.
Agora, na temporada de 2016, Carlos Vieira tem uma máquina nova, um Citroen DS3 R5, semelhante a aquele que José Pedro Fontes alcançou o seu título nacional, com o objetivo de mostrar o seu potencial nas classificativas, mas ele admite que os seus objetivos são mais modestos, perante o cenário que vai encarar nesta temporada. Ou seja, quer ganhar experiência para depois atacar os lugares cimeiros.
“Os objetivos nesta fase, não são mais do que adquirir o máximo de experiência possível. Neste momento a minha experiência continua limitada pois qualquer situação diferente é sempre nova para mim, até uma mudança no tipo de piso durante o rali. É claro que num dos testes que fiz andei num piso muito semelhante ao que vou encontrar, como noutro teste, experimentei andar na gravilha. Acho que por aí, já sei o que esperar desta prova, mas qualquer situação extra será sempre uma novidade. Como por exemplo, se os pisos estiverem húmidos, ou pior, se estiver a chover, a minha experiência é nula”, explica Carlos Vieira em declarações à Autosport portuguesa.
Ali ele fala no que gostaria de alcançar em termos de classificação: “Primeiro tentar terminar a prova. Caso esteja seco, seria muito bom para mim, porque é aí que tenho mais experiência e gostava de saber onde podemos estar no final de cada troço, e principalmente onde me posiciono no final da segunda e terceira passagem. Se a previsão de chuva se confirmar, pois, parece que sim, será novo e nada bom para mim neste primeiro rali, mas para tudo há uma primeira vez, e se assim for, no final logo se vê onde acabamos”, continuou.
“É sempre complicado andar no topo quando tudo é novo. É claro que o meu desconhecimento face aos concorrentes é uma desvantagem grande, tanto a nível de especiais, como de carro, tal como o rigor nas notas de andamento. Sei que, como é lógico, evoluí muito, mas ainda tenho um caminho a percorrer”, admite.
E quanto à experiência com o carro, ele afirma que tem pouca: “Fiz dois testes de mais ou menos 100 quilómetros cada um, como mencionei antes, e assim o carro não é completamente novo para mim. Toda a adaptação tem um tempo como é claro. Não vou dizer que quando tiver 1000 quilómetros, ou mais, neste tipo de carros, não vou estar mais à vontade, mas as coisas são como são, e por isso estou contente com a minha adaptação”, concluiu.
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