Na história da Endurance americana, apenas onze pilotos alcançaram aquilo que Luiz Felipe Derani, de 23 anos, alcançou este ano: vencer em Sebring e Daytona. E as vitórias acontecem precisamente 50 anos depois de Lloyd Ruby e Ken Miles terem feito o mesmo nos Ford GT40.
Valeu a pena ver as 12 Horas de Sebring este ano. Foi emocionante por causa das tempestades na Florida, que inerromperam a prova por duas horas - ficou mais umas "Dez Horas de Sebring" do que outra coisa... - mas no final, o LMP2 de Derani, um Ligier-Honda, conseguiu superar os Corvettes da Action Express, um deles guiado pela tripla luso-brasileira constituida por Christian Fittipaldi, Filipe Albuquerque e João Barbosa.
As constantes interrupções juntaram toda a gente, e os recomeços eram sempre tensos, especialmente na parte final da competição. E foi nessa altura que Derani brilhou. com ele dentro do carro, aproveitou sempre a travagem à curva sete para passar os carros que estavam na sua frente.
E foi no final, sempre no final, que os pilotos manifestam a sua marca. Com o Ligier a demorar mais tempo para reabastecer e trocar de pneus, caiu para terceiro por causa dos Corvettes, que não trocaram de pneus e meteram o necessário para chegarem ao fim. Com ele a correr atrás do prejuízo, não perdeu os carros de vista e conseguiu passá-los no meio do trânsito, alcançando a vitória.
E tudo isto de um piloto que meses antes, parecia ter a carreira num limbo depois de sair da Formula 3 europeia pela porta pequena... as coisas mudam radicalmente, e parece que o Brasil descobriu um novo herói automobilistico, pelo menos na Endurance.
Valeu a pena ver as 12 Horas de Sebring este ano. Foi emocionante por causa das tempestades na Florida, que inerromperam a prova por duas horas - ficou mais umas "Dez Horas de Sebring" do que outra coisa... - mas no final, o LMP2 de Derani, um Ligier-Honda, conseguiu superar os Corvettes da Action Express, um deles guiado pela tripla luso-brasileira constituida por Christian Fittipaldi, Filipe Albuquerque e João Barbosa.
As constantes interrupções juntaram toda a gente, e os recomeços eram sempre tensos, especialmente na parte final da competição. E foi nessa altura que Derani brilhou. com ele dentro do carro, aproveitou sempre a travagem à curva sete para passar os carros que estavam na sua frente.
E foi no final, sempre no final, que os pilotos manifestam a sua marca. Com o Ligier a demorar mais tempo para reabastecer e trocar de pneus, caiu para terceiro por causa dos Corvettes, que não trocaram de pneus e meteram o necessário para chegarem ao fim. Com ele a correr atrás do prejuízo, não perdeu os carros de vista e conseguiu passá-los no meio do trânsito, alcançando a vitória.
E tudo isto de um piloto que meses antes, parecia ter a carreira num limbo depois de sair da Formula 3 europeia pela porta pequena... as coisas mudam radicalmente, e parece que o Brasil descobriu um novo herói automobilistico, pelo menos na Endurance.
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